O governo de Macau gastou mais de 60 milhões de patacas (6,87 milhões de euros) até meados de maio com hotéis utilizados para quarentena obrigatória de 14 dias como medida de prevenção face à Covid-19, foi esta sexta-feira anunciado.

Desde meados de março que Macau impôs uma quarentena obrigatória a quase todos os que cruzassem as fronteiras, encaminhando-os para hotéis designados pelas autoridades. Mais de duas mil pessoas chegaram a estar isoladas em 12 hotéis, restando agora apenas um com quase 300 quartos.

A informação foi prestada na conferência diária de acompanhamento do novo coronavírus.

A partir de janeiro, Macau começou por registar uma primeira vaga de dez casos. Depois de 40 dias sem identificar novos casos, o território detetou a partir de 15 de março mais 35, todos eles importados.

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Macau cumpriu esta sexta-feira o 44.º dia consecutivo sem registar novas infeções com a Covid-19, não existindo atualmente nenhum caso ativo.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse (AFP), a pandemia de Covid-19 já provocou quase 330 mil mortos e infetou mais de cinco milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (quase 2,3 milhões contra perto de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (cerca de 135 mil contra mais de 170 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.