O Conselho Norueguês dos Produtos do Mar, organização dos exportadores de peixe da Noruega, afirmou esta segunda-feira que “os stocks de bacalhau da Noruega estão saudáveis”, e que se trata de um produto “com origem em práticas de pesca sustentáveis”.

Os portugueses podem estar seguros de que, ao consumirem bacalhau da Noruega, estão a consumir um produto saudável e com origem em práticas de pesca sustentáveis”, afirmou a organização em comunicado esta segunda-feira divulgado.

A organização diz que Portugal é o principal cliente da Noruega no setor do bacalhau, consumindo cerca de 70 mil toneladas de bacalhau seco salgado por ano.

O NSC – Conselho Norueguês dos Produtos do Mar tem por principal objetivo promover o consumo dos melhores produtos do Mar da Noruega.

Por ocasião do Dia Mundial dos Oceanos, a organização independente “Marine Stewardship Council” (MSC) revelou as conclusões de um inquérito que mostra que quase metade dos portugueses teme que o bacalhau desapareça da sua dieta em 2040 e que 90% está disposto a fazer mais pela sustentabilidade do mar e das pescas.

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O estudo mostra ainda que 42% dos portugueses têm medo que lhes falte o bacalhau e mais de metade da população (54%) já alterou os hábitos de consumo de pescado para proteger o mar.

O MSC é uma organização criada em 1997 para defesa da pesca sustentável e proteção dos oceanos. A entidade estabelece normas globalmente reconhecidas e fundamentadas cientificamente para a pesca sustentável, tendo criado o selo azul.

O selo azul num produto de pesca significa que provém de uma pescaria que foi certificada de forma independente para uma pesca ambientalmente sustentável. O selo pode ser encontrado em mais de 100 espécies de pescado e mariscos em 100 países.

O Dia Mundial dos Oceanos teve origem na conferência das Nações Unidas sobre o ambiente realizada em 1992, no Rio de Janeiro, Brasil. A ONU decidiu em 2008 estabelecer oficialmente que o dia 08 de junho passaria a ser o Dia Mundial dos Oceanos.