O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, apontou esta quarta-feira o alargamento do recenseamento automático a todos os portugueses residentes no estrangeiro como “o momento mais alto” dos últimos anos na valorização da participação política dos emigrantes.

“Isto fortalece a participação política e fortalece a legitimidade política daqueles que representam os nossos concidadãos que vivem no estrangeiro”, afirmou Santos Silva, numa mensagem gravada divulgada abertura da iniciativa do PS “Diálogos Digitais”, que foi transmitida na rede social Facebook.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, a extensão do recenseamento automático já significou a multiplicação dos votos da emigração nas últimas eleições legislativas e europeias.

Na sua mensagem, Augusto Santos Silva, que nas últimas eleições legislativas foi eleito deputado pelo círculo de fora da Europa, recordou ainda que existem atualmente cerca de 2,3 milhões de emigrantes portugueses, mas que se juntarem a esses os descendentes de portugueses que se foram estabelecendo no estrangeiro se chegará “facilmente a mais de cinco milhões de pessoas”.

No Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o ministro dos Negócios Estrangeiros assinalou igualmente o que o Governo socialista tem feito desde 2015 para valorizar as comunidades e estar mais próximo das “suas aspirações, das suas necessidades e também dos projetos”, apontando como exemplos a rede de gabinetes de apoio aos emigrantes e o reforço da rede consular.

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