O WWDC, a conferência anual da Apple para programadores, arrancou esta segunda-feira, às 18h00 de Lisboa, com a “Daydreamer”, de Aurora, como banda sonora. Devido à Covid-19, este é o primeiro evento totalmente digital da tecnológica e Tim Cook, o presidente executivo da Apple, divulgou as novidades num palco sem público — pela primeira vez na história –, virado para uma câmara. O Steve Jobs Theater, na sede da Apple, em Cupertino, esteve vazio e a apresentação passou por vários espaços dos escritórios da empresa. Em cima da mesa, estavam as várias críticas que a Apple tem recebido nas últimas semanas pela forma como gere a App Store. Porém, a empresa nem tocou no assunto e apresentou as novidades do iOS 14, novas ferramentas para os iPad e, o mais relevante, os computadores Macbook vão deixar de utilizar processadores da Intel e vão ter chips próprios da Apple.

[Pode rever no vídeo abaixo sessão de abertura do WWDC 2020, que a Apple utiliza para apresentar novidades, e que foi transmitido através do YouTube]

“É aqui que mostramos algumas das maiores inovações. Não paramos de inovar. Queremos um amanhã com mais esperança”, começou por dizer Tim Cook, assumindo que este ano a conferência para programadores vai ter “uma forma completamente nova” devido à pandemia. Um dos primeiros temas a serem assinalados pelo presidente da empresa mãe dos iPhone é o do racismo, por causa “do assassinato sem sentido de George Floyd”.

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“Para demasiadas pessoas e por demasiado tempo não temos feito o suficiente. Temos de apontar para um futuro que atinja os nossos ideais” acrescentou. E, logo a seguir, Tim Cook anunciou uma iniciativa de um milhão de dólares para combater a discriminação racial e acompanhar os 100 milhões já prometidos no início de junho.

“Agora, o nosso mundo está também a combater um vírus que está a afetar toda a gente, queremos agradecer aos profissionais de saúde, queremos também reconhecer o impacto que os nossos produtos tiveram. Hoje, o mundo está a contar com todos nós”, afirmou.

Um novo sistema operativo com widgets e uma Siri diferente

Sobre o novo sistema operativo para smartphones da Apple, o iOS 14, o responsável Craig Federighi explicou que este ano a empresa passou “algum tempo a redesenhar alguns do principais mecanismos do sistema”. As novidades incluem widgets (aplicações no ecrã principal que mostram, sem ser preciso abri-las, o principal da informação) e a App Library, uma nova forma de agrupar apps nos iPhone para que sejam mais fáceis de aceder e reduzir as várias páginas que é preciso deslizar quando se tem muitas aplicações instaladas.

“Automaticamente, o iOS 14 vai agrupar todas as apps para esconder as páginas. E o utilizador vai poder esconder isso. Assim, a biblioteca de apps vai estar sempre a um ou dois deslizes de distância”, explicou o responsável. Este é um redesign relevante para os iPhone que, até agora, só permitiam criar pastas para organizar apps

Com os widgets, a ideia é que a vista do ecrã secundário, com a agenda e notificações (à esquerda do ecrã inicial) passe a ser menos importante, podendo-se pôr os widgets que aí estavam nas páginas onde estão as apps (como já se faz no Android, na prática).

Além disso, o novo iOS 14 vai ter também um modo automático para, ao longo do dia, mostrar aquilo que considera que o utilizador quer ver (de manhã a agenda, à tarde a app de exercícios, por exemplo). E não é tudo. As aplicações de vídeo vão passar a ter também um modo de ecrã pequeno, como no Android, para se poder continuar a ver um filme quando se abre outras aplicações. Chama-se “Picture in picture vídeo”.

À semelhança do Android, as apps de vídeo vão continuar a funcionar quando minimizadas se assim o utilizador o quiser

Além de um novo iOS, há também mudanças no visual da Siri, o assistente digital da Apple. O programa acionado por voz mudou completamente e a empresa revelou que os utilizadores fazem 25 mil milhões de pedidos por mês. Yael Garten, responsável pelo departamento da Siri, explicou que esta assistente digital já não vai sobrepor-se às apps abertas, fazendo de imediato a ação que o utilizador lhe está a ordenar, e vai permitir enviar mensagens de voz mais rapidamente pelo iMessage — a aplicação nativa de troca de mensagens da Apple.

Outra novidade do iOS 14 é a App Translate, uma app para traduções que utiliza apenas a informação no telefone, permitindo a duas pessoas com línguas diferentes falarem uma com a outra — sendo que a respetiva transcrição é mostrada pela app. “Vai permitir que a comunicação entre vários dialetos seja mais fácil do que nunca”, referiu.

Adeus Intel, olá Apple Silicon

Era o segredo mal guardado do evento e confirmou-se no final: a Apple vai ter, à semelhança do que já faz nos iPhone e iPad, chips próprios para os seus MacBook. “O Mac vai transacionar para o próprio ‘Apple Silicon’ da Apple’”, anunciou Tim Cook. “É um grande passo em frente para os Mac”, afirmou o executivo.

Pode não parecer, mas esta é uma mudança grande. Na prática, a Apple está a dizer que os chips base dos computadores que fabrica vão deixar de ser da Intel. Isto vai implicar um esforço enorme da empresa para que todos os programas existentes possam funcionar nos seus futuros computadores com estes processadores. É uma transição que “vai demorar dois anos”, disse Cook. Além disso, assume que a Apple ainda vai lançar novos portáteis com processadores Intel.

Contudo, porquê esta mudança? Numa palavra: eficiência. Na prática, ao fazer esta transição, a Apple quer que os seus portáteis tenham uma performance maior sem gastar tanta energia. Isto também vai permitir que não esteja tão dependente da Intel podendo fazer tudo internamente. É uma aposta grande, mas, se correr bem, pode mesmo tornar os próximos computadores Mac mais eficientes.

Até lá, há um problema: compatilidade. A Apple promete que está a tratar de tudo para que a transição seja simples. “Afinal, já passámos por isto”, disse a empresa ao lembrar que fez a mesma transição quando mudou do PowerPC para a Intel. Há uma nova versão do programa Roseta, o Roseta 2, cujo o nome é uma alusão à Pedra de Roseta, a pedra que permitiu descodificar os hieróglifos egípcios. Da mesma maneira, o Roseta 2 quer permitir que programas para Mac baseados em Intel funcionem com computadores com chips Apple Silicon.

“Construímos já tudo que temos nativo de apps para estes novos chips”, promete a empresa. E como é que a Apple está a pedir aos programadores para reprogramarem as apps que tinham feito para Intel? Com duas novas apps, além da Roseta 2, que vão ajudar na recompilação de software. Além disso, Apple afirma que está a trabalhar com os “amigos na Microsoft e na Adobe” para serviços como o Microsoft Office ou o Adobo Photoshop estejam customizados desde o início para funcionar com computadores com estes processadores próprios.

Os primeiros computadores com estes chips devem começar a ser lançados no outono, disse Tim Cook.

iMessage cada vez mais a querer concorrer com o WhatsApp

Stacey Lysik, diretor sénior do iOS, veio a palco mostrar as novidades que a empresa implementou em matéria de conversação. Com o novo sistema operativo, a aplicação do iMessage vai deixar os utilizadores destacarem conversas no topo da app. Além disso, os memoji — os avatares da Apple — passam agora a ter mais opções de customização — até há a possibilidade de estarem a usar uma máscara sanitária.

Numa óbvia tentativa de concorrer como WhatsApp, o iMessage também vai permitir agrupar as respostas dos grupos, “organizando o caos”, e responder a pessoas em específico fazendo menções (como acontece no WhatsApp). Assim, o utilizador também é notificado quando for alvo de uma menção e é mais fácil perceber visualmente a que é que se está a responder.

O novo iMessage vai ter novos ícones e possibilidade de agrupar mensagens

O novo Apple Maps — que concorre com o Google Maps — vai ter novas opções no Reino Unido, Irlanda e Canadá. Meg Frost, que é diretora de design da Apple, explicou que o Apple Maps também vai passar a ter recomendações para os utilizadores no iOS 14 e que tem sido completamente redesenhado para ser mais acessível. Desde 2018 que a Apple tem implementado alterações nesta app depois de, em 2012, não ter cativado os utilizadores devido aos erros informáticos (bugs) que tinha.

Uma das novidades deste novo Apps Maps passa por incentivar os utilizador a andar de bicicleta, tendo em conta a elevação do terreno em que o utilizador se encontra. Esta opção, que não está disponível em Portugal, vai ser lançada em cidades como Nova Iorque, São Francisco e em “várias” cidades asiáticas como Xangai. Além disso, o Maps vai ter disponível também informação sobre postos de carregamentos elétricos nos percursos nos EUA. Em suma, opções que o Google Maps tem implementado e com que a Apple quer concorrer.

Abrir o carro com o iPhone? Sim. E um App Clip para desbloquear qualquer coisa

Com a nova versão deste sistema operativo móvel da Apple, vai ser possível desbloquear o carro com o iPhone através de NFC (para os modelos disponíveis). Outras marcas, como a Samsung, também andam a lançar esta opção nalguns países, mas a Apple passa agora a ter esta opção no sistema operativo. Assim, passa até a ser possível dar permissão para que amigos possar abrir o seu o carro através de um iPhone. Tudo com “segurança Apple”, garante a empresa.

“Queremos que isto funcione em qualquer carro”, disse o responsável da empresa. E, por isso, a Apple criou um padrão para facilitar que todas as empresas de carro possam aderir a este sistema apelidade de CarKey.

Nesta segunda-feira, a Apple também apresentou novidades na App Store com a introdução da App Clips, com o mote “Independentemente do que queiram fazer, há uma app para isso”. Este sistema permite desbloquear de carros a trotinetes e permite mostrar que as apps existem para as coisas que o utilizador queira utilizar, até com QR-Codes.

Na prática, A App Clip permite aceder de forma prática a aplicações que já estejam instaladas e, caso o utilizador não tenha a app, rapidamente consegue fazer o download na App Store. Tudo isto no ecossistema Apple, o que permite aos programadores criarem novas formas de mais rapidamente criarem apps.

O sistema operativo dos iPad quer pôr o utilizador a escrever e os AirPods vão ter som surround

O iPad OS 14 — a versão do sistema operativo da Apple só para os iPad, também conta com novidades como a implementação de uma Sidebar, uma tabela lateral, como as que existem nos ficheiros e pastas para computadores, para os programadores poderem dar acesso rápido aos utilizadores a opções do iPad.

A Siri do iPad também está diferente. “Aplicámos a mesma abordagem [do iOS 14] a esta experiência”, disse a Apple. Além disso, agora, as chamadas feitas no iPad, bem como as videochamadas feitas em apps terceiras também (Skype), surgem apenas como notificações no topo de ecrã, não se sobrepondo à app que está a ser utilizada naquele momento no iPad.

Outra novidade é a integração da barra de pesquisa dos iPad com o Safari, o web browser da Apple (como o Android já faz com o o seu navegador de pesquisa). Ou seja, com o próximo iPad OS vai ser possível utilizar esta barra para também fazer pesquisas no Safari.

À semelhança de outros anos, a empresa promete mais opções para convencer os utilizadores a escreverem com a Apple Pencil, a caneta digital da Apple. Uma das novidades é o mecanismo automático que, rapidamente, reconhece formas e letras do utilizadores e converte-os como se tivessem sido feitos com um rato. Com o Scribble, uma nova app, a Apple promete ainda que vai ser possível escrever em cursivo e o texto é convertido em caracteres tipográficos.

Com estas novas atualizações a Apple falou também dos Airpods, os auriculares sem fios da Apple. Agora, vão automaticamente sincronizar entre dispositivos da empresa ao perceber que o utilizador mudou de aparelhos. Além disso, também vão ter som 3D “como no cinema”. De acordo com a Apple, os auriculares vão conseguir detetar se o utilizador está a mexer-se através do giroscópio do dispositivo. A tecnologia chama-se “Spacial Audio”, vai estar disponível nos AirPods Pro e a empresa promete experiências compatíveis até com Dolby Surround 5.1, 7.1 e Atmos.

O Apple Watch vai medir quanto tempo é que passamos a lavar as mãos

Com o WatchOS 7 — o sistema operativo para os Apple Watch — vai ser possível adicionar mais informações de apps internas ao ecrã inicial. Além disso, a Apple redesenhou a forma como se pode customizar as faces deste smartwach.

O Apple Watch vai ter também novas opções de sincronização com o Apple Maps, para dizer ao utilizador quando é que este deve sair da bicicleta e subir uma escadas num percurso, por exemplo. A App do WatchOS também foi redesenhada. Já a app do exercício físico mudou o nome para Fitness e traz novidades como ajudar o utilizador a dançar para fazer exercício.

Por fim, o rumor confirma-se, finalmente: o Apple Watch vai sincronizar o sono. Antes de uma pessoa dormir, o iPhone começa avisar o utilizador e mostra apps que o ajudem a descansar. Depois, o Apple Watch fica com o ecrã com luminosidade reduzida e mede o sono para perceber quando é que o utilizador está a dormir ou não. Todos os dados são sincronizados com o iPhone.

Por último, numa altura em que andamos a viver uma pandemia de Covis-19, a Apple Watch vai medir quanto tempo é que o utilizador passa a lavar as mãos. Através do “que parecem ser movimento de lavar as mãos”, a Apple afirma que o smartwatch vai perceber se o utilizador está a lavar as mãos e diz quanto tempo é recomendável ficar a fazê-lo.

Privacidade: vai saber quando a câmara está ligada

“Aqui na Apple, acreditamos que a privacidade é um direito humano. Agora, mais do que nunca, a privacidade é importante”, afirmou Craig Federighi. Desde o ano passado, os utilizadores criaram mais de 200 milhões de contas para poderem fazer um “Sign-in with Apple”, ou seja, para fazer um login seguro interno da conta da Apple, revelou.

Agora, a Apple quer ir mais longe e revelou que, se houver aplicações a utilizarem a câmara ou o microfone do seu iPhone ou iPad, vai ver um ícone laranja no topo do ecrã, como aviso, para saber se estas funcionalidades estão ligadas.

Além disso, a Apple também vai passar a mostrar a informação sobre que mecanismos do aparelho que podem comprometer a privacidade do utilizador estão as apps a aceder antes de o utilizador as instalar. Outra das grandes novidades é o pedido de permissões de rastreio que as apps da loja da Apple vão ter de começar a pedir antes ao utilizador. Num futuro próximo os utilizadores vão ter um menu simples pré-definido para todas as apps de lojas da Apple com as principais informações. A empresa até comparou esta ferramenta aos dados de nutrição que as embalagens de comida têm de ter.

O quadro simples que os utilizadores vão ver antes de instalar apps com as autorizações que tem de conceder

Já o Apple Homekit vai ter novas opções para sincronização de dispositivos inteligentes,  para que assim o utilizador as possa controlar mais rapidamente através do submenu. Há novas opções do HomeKite para controlar as cores das lâmpadas ao longo do dia e notificações para se saber quem está à porta, por exemplo.

A plataforma de streaming da Apple, lançada no ano passado, tem uma biblioteca que já chegou a 100 milhões de dispositivos. Uma das novidades deste serviço passa pela estreia, em 2021, de uma série sobre a história de “Foundation”, de Isaac Asimov.

O sistema operativo dos Mac também foi redesenhado

A Apple anunciou também que fez um redesign das principais ferramentas no sistema operativo para computadores da empresa. Som redesenhados. Botões redesenhados. O macOS está mudado e vai ter novas opções para controlar o computador de forma rápida, como a luminosidade. Todos os ícones são agora mais nítidos e há mais novidades para quem é fã dos MacBook. Estas novidades vão ser lançadas na próxima versão do MacOS, apelidado de “Big Sur”.

O “Finder” também tem novos ícones superiores e a app do email tem mais opções para aceder aos vários controles e não ser necessário aceder à barra de topo do Mac. Aa plicação de fotografias também foi redesenhada, bem como quase todas as apps nativas dos Mac.

Uma das novidades passa pela inclusão do Centro de Controlo — app de rápido acesso dos iPhones — nos Mac. A secção de notificações também vai passar a agrupar notificações, como já acontece nos iPhone. Os Widgets chegaram também aos MacBook e podem ser customizados na secção lateral esquerda (na prática, como o Windows Vista queria fazer, mas sem bloquear o computador).

O iMessage no computador também foi redesenhado para ser mais acessível e tem novas formas de enviar mensagens, com emojis e outras animações. Além disso, o Apple Maps também foi redesenhado para os Mac. Na prática, torna-se numa experiência mais completa dos que a dos iPhone.

Quanto ao prometido para programadores — afinal, este evento é para eles –, a Apple anunciou mudanças ao Mac Catalyst que permitem converter facilmente apps de iPad para o Mac. Este ano os programadores vão passar a poder customizar facilmente apps para o Mac e as resoluções do MacOS. Vai ser possível customizar facilmente comandos do teclado, tamanho de janelas e outras opões com as quais os programadores lidam para as apps funcionarem em várias plataformas. Tudo isto a pensar nos novos processadores da empresa.

Por fim, este novo MacOS traz novidades para o Safari. À semelhança do que já faz o browser Chorme, da concorrente Google, o Safari vai ter uma base de dados para guardar passwords de vários sites. Além disso, a Apple adicionou ao seu browser novas opções para os programadores poderem adicionar extensões que construíram para outros navegadores neste browser. Entre as novidades está também um tradutor automático dentro do Safari.

O que se esperava antes do início do evento

Entre as expectativas para esta edição de 2020 estava a revelação da próxima versão do iOS 14, o sistema operativo móvel da Apple, e mudanças nos chips utilizados pelos MacBook, os computadores da empresa. De acordo com o que foi revelado pela Bloomberg no início deste mês, a Apple ia revelar nesta conferência que vai passar a desenvolver chips próprios com tecnologia da ARM, deixando os da Intel, o que aconteceu. Além disso, esperava-se também que fossem existir mais novidades de software e até de hardware. Contudo, sobre hardware, não passou tudo de rumores. Sim, havia esperança que a Apple falesse dos seus projetos em realidade virtual e aumentada. Contudo, continuam a ser rumores.

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Tim Cook subiu a palco numa altura em que a empresa está sob investigação pela Comissão Europeia pela forma como limita os produtores de apps de lucrarem e criarem novos produtos no ecossistema de produtos como os iPhone e iPad.

Por causa da App Store, a empresa tem sido criticada por ser uma das organizações mais zelosas do seu sistema operativo, porque cria inúmeras barreiras aos programadores. Este caso já levou até a críticas da principal concorrente, a Microsoft, que diz que a Apple pratica “táticas monopolistas”.

Microsoft acusa Apple de táticas monopolistas

O WWDC vai decorrer até 26 de junho e, de forma a colmatar a falta de uma componente física do evento, vai ter mais de 100 sessões online para os participantes. A 13 de março, a Apple anunciou que este evento não ia ser cancelado, ao contrário do que outras empresas fizeram, optando por uma edição “com um formato totalmente novo“, à semelhança do que outras tecnológicas que não cancelaram evento optaram por fazer. Por norma, este evento decorre em São José, nos EUA, perto da sede da Apple, que é em Cupertino. Com esta edição em formato online, a Apple deverá ter uma participação bastante maior de programadores.

As versões de teste dos OS do iphone, ipad, Apple Watch e MacOs para programadores ficam disponíveis a partir de hoje. As versões betas para o público são lançadas a partir do próximo mês.

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Em 2019, no mesmo evento, a Apple revelou o iOS 13 e o iPadOS, o sistema operativo só para iPads que permite utilizar este tablet como segundo ecrã de um computador Mac. Além disso, a empresa revelou novidades de videojogos de realidade aumentada para os seus aparelhos e mais ferramentas para o WatchOS, o sistema operativo móvel do Apple Watch.