O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, admitiu esta sexta-feira prolongar para além de 31 de julho o estado de emergência decretado devido à pandemia da Covid-19, para facilitar o controlo do vírus.

O estado de emergência permite facilitar e acelerar a tomada de decisões e medidas quando ocorrem sismos, inundações ou outras catástrofes, neste caso a epidemia do novo coronavírus. “Razoavelmente, existem condições para prolongar o estado de emergência devido ao coronavírus após a data de 31 de julho”, declarou Conte à imprensa em Veneza (nordeste).

“O estado de emergência serve para manter o vírus sob controlo. Ainda não decidimos, mas caminhamos nessa direção”, adiantou.

O chefe de governo assinalou tratar-se de “uma decisão coletiva” a ser tomada “em conselho de ministros”. “Um eventual prolongamento significa que estaremos em condições de continuar a tomar as medidas necessárias, mesmo de pequeno alcance”, precisou.

Um dos países mais afetados na Europa, a Itália pagou um preço alto pela epidemia, com perto de 35.000 mortos e mais de 240.000 de infetados. A doença parece atualmente sob controlo, com 12 mortos nas últimas 24 horas, 15 na quarta-feira e 30 na terça-feira, apesar do número de casos ter aumentado pelo segundo dia consecutivo (229).

A pandemia de Covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou 555 mil mortos e infetou mais de 12,2 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com um balanço da agência France-Presse.

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