Se as eleições legislativas fossem hoje, registar-se-ia uma subida nas intenções de voto da direita tendo em conta o PSD e Chega, mas isso não bastaria para bater o PS, que teria 39,6% dos votos, segundo a sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Negócios.

Em agosto, o PS conseguiu um reforço de 0,6 pontos percentuais (o partido atingiu o pico dos 40% em maio e junho, lembra o Negócios, e recuou para 39% em julho), enquanto o PSD cresceu 0,9 pontos percentuais, figurando nos 24,8%. Já o Chega consegue mais 1,7 pontos percentuais — com 7,9%, o partido de André Ventura consolida-se como a quarta maior força política no país. O CDS regista ainda uma ligeira quebra, de 0,4 pontos para 4,4%, e a Iniciativa Liberal mantém-se nos 2,8%.

De acordo com os resultados da sondagem, os quatro partidos da direita — PSD, Chega, CDS e Iniciativa Liberal — conseguiriam, unidos em bloco, ultrapassar o PS com 39,9%. Ainda assim, reeditada a “geringonça” à esquerda, ainda que com a queda do Bloco de Esquerda (cai 2 pontos para 8,5%), esta alcançaria 54,2%. Com o PAN, a percentagem sobe para 57,4%.

No final de julho, numa entrevista à RTP, Rui Rio reconheceu que haveria possibilidade de entendimento com o Chega caso o partido evoluísse “para uma posição mais moderada”.

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