A Mercedes-AMG tinha como seu o melhor tempo obtido por uma berlina de luxo alemã no circuito de Nürburgring. Isto até recentemente a Porsche, num Panamera Turbo S ainda camuflado, por não ter ainda sido apresentado ao público ou estar em comercialização, ter visitado o traçado e retirado cerca de 0,3 décimas ao tempo do Mercedes-AMG 63 S 4Matic+. Diferença demasiado magra para que a Mercedes aceitasse calmamente a “desfaçatez”.
Os responsáveis da marca da estrela, quando confrontados com esta perda do recorde por “décimos de segundo”, rapidamente ripostaram que a coisa não ficava por ali e que se impunha um regresso à pista alemã para fixar uma nova volta mais rápida. Idealmente mais rápida do que a do seu concorrente alemão da Porsche.
Mas a Mercedes não vai repetir a experiência na pista dos recordes com uma versão similar. Em vez do AMG 63 S 4Matic+, está a pensar levar o AMG 73e com cerca de 800 cv.
Actualmente, graças a uma conversão de tempos devida ao facto de o perímetro da pista ter ganho 200 metros, a diferença entre o AMG 63 S e o Panamera Turbo S cifra-se em 0,3 segundos. A vantagem é magra mas percebe-se, uma vez que o Panamera Turbo S tem 630 cv e 820 Nm de binário (com 315 km/h de velocidade máxima e 3,1 segundos de 0-100 km/h), enquanto o AMG 63 S reivindica 639 cv e 900 Nm de força (e 315 km/h e 3,2 segundos de 0-100 km/h). A vantagem do Porsche poderá ser devida ao facto de passar a recorrer a barras estabilizadoras activas, como o Audi A8 e os Bentley, que melhoram o comportamento em curva.
O novo AMG 73e com que a Mercedes está a ponderar regressar ao Nürburgring eleva consideravelmente a fasquia, aumentando a potência do modelo da estrela prateada em cerca de 170 cv. Parte do ganho é devido a um motor eléctrico, uma vez que esta berlina da Mercedes passa a assumir-se como um híbrido plug-in. A seguir com atenção, mas tudo indica que a Mercedes está convencida que vai esmagar o recorde da Porsche.
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