Apesar de a Direção-Geral da Saúde (DGS) ter imposto uma  lotação máxima de 16.563 pessoas em simultâneo no recinto da Festa do Avante, o PCP pretende continuar a vender ingressos para o evento, que se realiza este fim de semana na Amora, Seixal. Questionado pelo jornal Público, o partido não quis revelar quantas Entradas Permanentes (EPs) vendeu até ao momento, mas esclareceu que os limites serão respeitados.

Sobre a possibilidade de as EPs vendidas serem superiores ao número de pessoas que poderá efetivamente deslocar-se até ao Avante, o PCP afirmou que muitas entradas correspondem a “gestos de apoio”, sendo adquiridas para apoiar o evento e não necessariamente para entrar no mesmo. É nesse regime que os bilhetes continuarão à venda, explicou o partido ao Público.

“A sua compra prossegue, num quadro em que uma parte não correspondendo a deslocações à Festa, mas sim a gestos de apoio, possibilita que sejam ainda alguns milhares as entradas que podem ser adquiridas, atendível a capacidade fixada”, declarou o PCP através do seu gabinete de comunicação.

A DGS divulgou esta semana o parecer sobre a Festa do Avante, que começa esta sexta-feira e decorre até domingo. Este refere que o evento terá de ter salas de isolamento, uma lotação específica para cada espaço, lugares sentados e uso obrigatório de máscara. Foi ainda desaconselhado o consumo de álcool, cuja venda será proibida a partir das 20h.

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Lugares sentados, metade da lotação, máscara obrigatória e recomendação para não consumo de álcool. O parecer da DGS para o Avante

A EP, que dá acesso aos três dias do festival, está à venda desde o ano passado e custa 26 euros até 3 de setembro, esta quinta-feira, e 38 euros nas bilheteiras do evento.