A agência de rating Fitch considera que a avaliação do impacto do riscos climáticos nos bancos europeus deverá levar de futuro a mais necessidades de capital.

Segundo a agência de rating, o Banco Central Europeu (BCE) é para já o único regulador a deixar claro que vai avaliar o impacto dos cenários climáticos na adequação do capital dos bancos, o que considera que também terá que ver com o objetivo da União Europeia de atingir a neutralidade carbónica em 2050.

França e Reino Unido são dos primeiros países em que reguladores exigem a avaliação dos riscos climáticos em cenários a 30 anos, ainda que não sejam formalmente testes de stress em que é avaliada a adequação de capital dos bancos.

Já os Estados Unidos não dão sinais de introduzir a análise de risco climático nos bancos, acrescenta.

Segundo a Fitch, é importante que os bancos fiquem mais conscientes de que as alterações climáticas aumentam outros tipos de riscos, como o risco de crédito, uma vez que há eventos (inundações, cheias, etc) que podem ter um impacto altamente negativo na qualidade dos seus ativos, e que devem apostar em negócios sustentáveis.

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