Uma idosa de 89 anos infetada com covid-19 e utente do lar ilegal de Évora onde foi detetado um surto morreu este domingo no hospital da cidade, elevando para duas as mortes na instituição, disse fonte hospitalar.
Fonte do gabinete de comunicação do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) indicou à agência Lusa que a idosa faleceu no serviço de urgência Covid.
A mesma fonte adiantou que o HESE registou hoje uma segunda morte por covid-19, a de um idoso de 79 anos, do concelho de Reguengos de Monsaraz, que se encontrava internado na unidade de cuidados intensivos do hospital e que não tem ligação ao surto neste lar.
Do surto no Lar da Quinta da Sizuda, pelo menos oito das 53 pessoas infetadas com covid-19 (40 na instituição e 13 na comunidade) já recuperaram da doença, nomeadamente três utentes, duas trabalhadoras e três outras pessoas na comunidade, segundo a câmara municipal.
A primeira morte na instituição, a de uma idosa de 88 anos, na sequência do surto de covid-19, ocorreu no dia 16 de setembro.
Os utentes e funcionários da instituição que não necessitaram de internamento e que não tinham condições de isolamento em casa foram transferidos do lar ilegal para uma residência universitária na noite do dia 17 de setembro.
O primeiro caso de covid-19 detetado neste lar ilegal da cidade foi o de um idoso que foi transportado, no dia 10 de setembro, para o HESE, onde fez o teste à doença com resultado positivo.
De acordo com o autarca de Évora, Carlos Pinto de Sá, o lar está ilegal por se localizar numa zona da cidade cujo plano de urbanização não permite este tipo de estruturas.