Um grupo de investigadores da Check Point, uma empresa de cibersegurança, descobriu um “aumento significativo” de domínios maliciosos que imitam a Amazon no Prime Day — uma espécie de super-saldos da principal empresa de e-commerce do mundo.

Conhecendo o aumento de tráfego e o interesse dos consumidores por estas datas de promoções, e a quantidade de informações fornecida pelos utilizadores no momento da compra, os hackers criam domínios com nomes muito parecidos aos das marcas online mais conhecidas para obter dos internautas dados pessoais e informações bancárias, segundo o El País.

A prática é mais conhecida por phishing. A vítima é aliciada com um link para um desconto que pode receber no seu e-mail ou por mensagem de texto. Esse link irá redirecionar o lesado para um site falso, embora com um layout bastante semelhante aos sites de compras mais conhecidos. Nesse ambiente, o consumidor acredita estar a fazer uma compra mas, na realidade, está a fornecer a sua informação pessoal aos hackers.

Os especialistas da Chek Point recomendam aos cibernautas que estejam atentos a erros ortográficos nestes sites e que verifiquem se o protocolo de segurança é seguido. O melhor exemplo é verificar sempre a existência de um pequeno cadeado antes da URL e se o site começa por “http”.

Outro conselho aos consumidores passa também por partilhar o mínimo de informação possível. Quando fazemos compras online, não precisamos de revelar dados como a nossa data de nascimento, explicam os investigadores da Check Point citados no El País. Devem-se ainda evitar as redes wi-fi públicas e, sobretudo, não fazer compras através dessas redes. Porquê? Porque as mesmas não são protegidas, sendo relativamente fácil para os piratas informáticos intercetarem o tráfego e entrarem no dispositivo dos consumidores, onde acedem às palavras-chave e aos dados bancários.

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