Embora as dúvidas sobre as implicações do novo coronavírus sejam ainda muitas, começam já a ter-se algumas certezas apoiadas pela ciência. E uma delas prende-se com os fatores de risco que —sabe-se já — contribuem para um aumento de complicações em caso de infeção por Covid-19. Um dos fatores de risco que ocupa lugar de destaque é a obesidade, e o que não falta é evidência científica a prová-lo. Segundo um estudo recente, publicado na Obesity Reviews, a obesidade aumenta 48% o risco de mortalidade por Covid-19, da mesma maneira que o risco de internamento e de necessidade de cuidados intensivos nestes doentes cresce 113 e 74%, respetivamente. Outra investigação confirma estes dados, revelando que a gravidade da Covid-19 está relacionada com um maior índice de massa corporal (IMC), ou seja, quanto maior é o IMC tanto maiores poderão ser as complicações da infeção pelo novo coronavírus. Neste estudo, também a necessidade de ventilação mecânica invasiva (um procedimento clínico a que se recorre em caso de complicação grave, nomeadamente para manter as vias respiratórias desimpedidas ou uma oxigenação/ventilação adequada) aparece associada à obesidade grave, independentemente de outros fatores de risco, como a idade ou a existência prévia de diabetes ou hipertensão arterial. Como consequência de toda a pesquisa que tem vindo a ser desenvolvida, também o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), o instituto norte-americano de saúde pública, considerou a obesidade como um dos problemas de saúde que podem agravar a Covid-19.

Tendo em conta o panorama conhecido no que à obesidade diz respeito, tanto a nível nacional como internacional, há necessidade de olhar para este problema com especial atenção. Com efeito, segundo as conclusões do Inquérito Nacional de Saúde, divulgados em junho pelo Instituto Nacional de Estatística, mais de metade (53,5%) da população adulta a residir no nosso país, em 2019, tinha excesso de peso ou era obesa. A nível internacional, o cenário não é mais animador, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a estimar que, em 2016, cerca de 52% da população do mundo inteiro apresentava obesidade ou excesso de peso, sendo que este valor quase triplicou desde 1975.

Quando é que falamos de excesso de peso? E de obesidade?

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De acordo com a OMS, considera-se que um indivíduo apresenta excesso de peso quando o seu IMC é igual ou superior a 25, e a obesidade é diagnosticada quando este valor é igual ou superior a 30. O IMC resulta da relação entre o peso e a altura de cada pessoa, com a OMS a considerá-lo a medida mais útil para avaliar o peso da população. Pode calcular o seu IMC aqui, ficando ainda a saber qual o seu peso ideal.

Há já algum tempo que diversos especialistas se referiam à obesidade como uma das principais pandemias do século XXI, mas os recentes acontecimentos relacionados com o novo coronavírus vieram agravar ainda mais a situação. Com efeito, durante o isolamento a que o mundo inteiro foi forçado para impedir a propagação do SARS-CoV-2, muitas foram as vozes que se ouviram a alertar para os efeito diretos do confinamento no aumento do peso da população, não só devido à redução drástica de atividade física, mas também porque a crise económica levou a que muita gente passasse a ter menos dinheiro disponível para fazer uma alimentação saudável.

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Como facilmente se percebe, a situação é complexa, com o problema do excesso de peso a merecer uma atenção especial em tempo de Covid-19. Sabendo-se que a obesidade “pesa” e pode complicar bastante a recuperação de quem contrai o coronavírus, devem ser ponderadas estratégias com o objetivo de perder peso de forma saudável, nomeadamente através de métodos como os propostos pela PronoKal, que permitem perda rápida de peso, de forma equilibrada e com acompanhamento de uma equipa de profissionais.

Porque é que o peso é fator de risco?

A razão por que os doentes com Covid-19 com excesso de peso tendem a ter complicações mais graves prende-se com o facto de sofrerem já de lipoinflamação, um processo inflamatório a nível celular. Este mecanismo conduz a uma reação em cadeia que é responsável, entre outras coisas, pelo chamado “efeito ioiô” no final de uma dieta, que faz com que a pessoa volte a aumentar de peso pouco tempo depois de o ter perdido. Ou seja, a inflamação crónica conduz a um aumento do apetite e, consequentemente, a mais gordura e mais inflamação, impedindo a manutenção do peso ideal.

Obesidade e gripe: Outro problema

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Além da Covid-19, outras infeções são igualmente mais suscetíveis de se tornarem mais graves nos doentes com obesidade, como é o caso da gripe que, todos os invernos, se revela em força. Sabe-se que mais de 25% dos casos de gripe de maior gravidade se devem à obesidade e à diabetes, sendo que a obesidade dificulta não só o tratamento, mas também a eficácia da vacinação. Além disso, a pessoa com excesso de peso tende a demorar mais tempo para se curar, o que faz com que seja um potencial transmissor do vírus durante mais tempo. Assim se percebe que também para fazer frente a uma das infeções sazonais mais comuns torna-se importante a redução de peso e o reforço do sistema imunológico. Isto é sobretudo verdade numa altura em que ainda se desconhecem os efeitos de uma eventual sobreposição do vírus da gripe e do novo coronavírus, o que, a acontecer, pode ter graves consequências, na opinião de alguns especialistas.

Por outro lado, sabe-se também que a lipoinflamação é responsável pelo desequilíbrio da resposta do sistema imunológico, estando demonstrado que a pessoa obesa apresenta uma imunidade mais baixa. Isto porque a obesidade faz com que as células habitualmente responsáveis por proteger o organismo de agentes agressores — como vírus ou bactérias — se reproduzam em grande número, mas ao invés de garantirem proteção, desencadeiam uma resposta letal, expondo ainda mais o organismo a infeções, por exemplo.

Desta forma, e até que surjam novos avanços no tratamento da Covid-19, a melhor estratégia a adotar passa não só por evitar o contágio, mas também por diminuir os fatores de risco, neste caso através da redução do peso. Até porque a obesidade está no centro de outras doenças que também contribuem para aumentar o risco, como a diabetes, as doenças cardiovasculares e até alguns tipos de cancro.

Qual a melhor estratégia?

Para reduzir o risco importa, pois, diminuir o peso corporal que se apresenta na forma de gordura, mas sem esquecer de tratar ao mesmo tempo a lipoinflamação e reforçar o sistema imunitário. Só com uma estratégia concertada é possível alcançar resultados de forma saudável e que se mantenham ao longo do tempo. A PronoKal fornece uma estratégia desenhada com estes objetivos e assente em três pilares: combate à obesidade e redução da inflamação, o que contribui para reforçar o sistema imunológico. Esta última dimensão é crucial, sobretudo devido ao momento que estamos a viver e à necessidade de se fortalecer a imunidade contra uma eventual nova onda de Covid-19.

Infografia: Diogo Batuca

Para ajudar não só na redução de peso, mas também no tratamento da inflamação e consequente reforço do sistema imunitário, a PronoKal propõe programas integrais, que incluem acompanhamento de uma equipa de especialistas, composta por médicos, nutricionistas e personal trainers, que vão garantir que todo o processo decorre como esperado, com eficácia, sem comprometer o organismo e evitando o tão temido “efeito ioiô”. Os programas assentam em cinco premissas fundamentais:

  • Perda do excesso de gordura e manutenção da massa muscular;
  • Tratamento da lipoinflamação, nomeadamente através da quantidade correta de proteína DHA, o que contribui também para reforçar o sistema imunológico;
  • Suplementação com vitaminas importantes (A, C, D e E, entre outras), bem como de sais minerais;
  • Alimentação proveniente de fontes naturais, como leite, ovo e soja;
  • Estabelecimento de rotinas de exercício físico;
  • Estratégias de controlo de stress, através de técnicas de coaching orientadas para o objetivo da perda de peso.

Alcançar o peso ideal e ao mesmo tempo reforçar a imunidade é, pois, possível e muito fácil, com a ajuda de especialistas e tratamentos como os propostos pela PronoKal.