Três semanas após o dia das eleições presidenciais nos Estados Unidos da América, mais dois Estados oficializaram a vitória de Joe Biden. Na Pensilvânia, o Colégio Eleitoral certificou esta terça-feira a vitória do democrata, que conquistou mais 80.625 votos do que Donald Trump. No Nevada, Joe Biden foi também considerado vencedor, com mais 33 mil votos.

De acordo com a contagem divulgada pelo Departamento de Estado da Pansilvânia, Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris receberam 3.458.299 votos, enquanto Donald Trump e Mike Pense somaram 3.377.674 — uma diferença de 80.625 votos. Com a certificação da vitória, o presidente eleito soma assim mais 20 votos no Colégio Eleitoral.

No Twitter, o governador da Pensilvânia, Tom Wolf, afirmou que “como exigido pela lei federal” assinou o “certificado de verificação para a lista de eleitores de Joe Biden e Kamala Harris”.

Hoje [terça-feira] o Departamento de Estado da Pensilvânia certificou os resultados da eleição de 3 de novembro da Pensilvânia para presidente e vice-presidente dos Estados Unidos. Como exigido pela lei federal, assinei o certificado de verificação para a lista de eleitores de Joe Biden e Kamala Harris”, escreveu.

Noutra publicação, Wolf agradece aos responsáveis eleitorais por “administrarem uma eleição justa e livre” e refere que, apesar de estarem “sob constante ataque”, “tiveram um desempenho admirável e honroso”.

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No Nevada, Joe Biden venceu o Estado com mais 33 mil votos do que Donald Trump, segundo dados disponíveis no site da secretária de Estado, Barbara Cegavske. O democrata conquistou 703.486 votos (50.06%), enquanto o candidato republicano somou 669.890 votos (47.67%).

Na segunda-feira, também o estado de Michigan deu a vitória a Biden: teve mais 2,8% dos votos e garantiu todos os 16 votos eleitorais. No mesmo dia, a Administração dos Serviços Gerais, entidade responsável pelo processo de transição federal nos Estados Unidos da América, informou Joe Biden que a administração de Donald Trump está preparada para começar o processo formal de transição.

Administração de Trump está preparada para começar o processo de transição, mas Presidente recusa admitir derrota

No Twitter, Donald Trump disse ter “recomendado a Emily e à sua equipa” para fazerem o que “for necessário em relação aos protocolos iniciais”. No entanto, assegurou que o caso legal para contestar o resultado das eleições “continua forte” — e, como tal, recusa para já conceder derrota a Joe Biden.