A presidente da Comissão Europeia saudou esta segunda-feira a aprovação da primeira vacina contra a Covid-19 a ser utilizada na União Europeia e garantiu que o seu executivo atuará agora sem demoras, devendo mesmo tomar uma decisão ainda esta tarde.

É um momento decisivo nos nossos esforços para providenciar vacinas seguras e eficazes aos Europeus. A EMA acabou de dar um parecer científico positivo à vacina da BioNTech e Pfizer. Agora vamos atuar rapidamente. Espero uma decisão da Comissão Europeia esta noite”, escreveu Ursula von der Leyen na sua conta oficial na rede social Twitter.

A reação de Von der Leyen teve lugar imediatamente após a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) ter dado o seu aval à utilização da vacina da Pfizer-BionNTech contra a Covid-19, que poderá assim começar a ser administrada na União Europeia ainda este ano.

Apraz-me anunciar que o comité científico da EMA se reuniu hoje e recomendou uma autorização condicional de mercado na UE para a vacina desenvolvida pela BioNTech e pela Pfizer. A nossa opinião científica abre caminho à primeira autorização de mercado para uma vacina contra a Covid-19 na UE”, anunciou a diretora-executiva da entidade que regula a aprovação de medicamentos na UE, Emer Cooke.

Para que a esta vacina possa começar a ser comercializada e administrada na UE, resta agora a aprovação pela Comissão Europeia, o que Von der Leyen garantiu então que ocorrerá sem mais demoras.

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Na passada quinta-feira, e já na expectativa de um parecer favorável da EMA, Von der Leyen anunciou que a campanha de vacinação contra a Covid-19 na União Europeia vai arrancar ainda este mês, a partir do próximo domingo.

“É o momento da Europa. A 27, 28 e 29 de dezembro, a vacinação vai começar por toda a União Europeia. Protegemos os nossos cidadãos em conjunto”, escreveu então a presidente do executivo comunitário na sua conta oficial na rede social Twitter.

Além desta vacina da Pfizer e BioNTech, a Comissão Europeia já tem uma carteira com seis outras potenciais vacinas, desenvolvidas pela AstraZeneca, Sanofi-GSK, Johnson & Johnson, CureVac e Moderna.

Esta última deverá ser a próxima a receber luz verde da EMA, estando o parecer da agência europeia provisoriamente agendado para 6 de janeiro, revelou hoje mesmo Emer Cooke.