O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) revelou esta quarta-feira que tem 103 doentes internados devido à infeção causada pelo vírus SARS-CoV-2, 94 dos quais em enfermaria e nove em cuidados intensivos.

Em resposta à Lusa, o CHMT, que dispõe de três unidades hospitalares (em Torres Novas, Tomar e Abrantes), no norte do distrito de Santarém, afirmou que ainda não atingiu a capacidade atual de 121 camas, sendo que pode vir a acolher até 197 doentes Covid-19, conforme indicação da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

O Centro Hospitalar do Médio Tejo recorda que “tem recebido doentes Covid-19 de todo o país, na linha da solidariedade entre os hospitais do SNS (Serviço Nacional de Saúde), tanto para enfermarias como para UCI (Unidades de Cuidados Intensivos)”.

Sublinhando que o aumento de casos registado nas últimas semanas “tem seguido a dinâmica nacional”, o CHMT afirma que, desde o início da pandemia, em março de 2020 até ao passado dia 31 de dezembro, morreram 146 utentes internados devido à Covid-19.

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Sobre o plano de vacinação, iniciado no passado dia 29 de dezembro, o CHMT espera ter vacinado até quinta-feira mais de 1.100 do total de cerca de 2.000 profissionais que emprega.

O primeiro período de vacinação decorreu durante três dias, de 29 a 31 de dezembro, tendo-se iniciado o segundo, igualmente com uma duração de três dias, na terça-feira, adiantou o CHMT.

Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 260 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, no distrito de Santarém, Vila de Rei, de Castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.

Portugal contabiliza pelo menos 7.377 mortos associados à Covid-19 em 446.606 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

O estado de emergência decretado em 09 de novembro para combater a pandemia foi renovado até 15 de janeiro, com recolher obrigatório entre as 23h00 e as 05h00 nos concelhos do território do continente com risco de contágio mais elevado.