A Lovys fechou uma ronda de investimento de 17 milhões de euros junto da Portugal Ventures, as capitais de risco francesas MAIF Avenir, NewAlpha, Raise Ventures e a dinamarquesa Heartcore, anuncia a empresa esta terça-feira em comunicado. O objetivo é o de fazer crescer um portefólio com mais de 20.000 clientes e de continuar a ser “uma só subscrição para todos os seguros”.

Um ano depois de ter sido financiada com 3,3 milhões de euros, a startup com ADN português quer dar seguimento ao ritmo de crescimento verificado em 2020, financiar o crescimento em novos mercados e expandir a carteira de produtos. A equipa emprega 55 pessoas nos escritórios de Paris, Porto, Leiria e Lisboa.

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“Conseguimos demonstrar um enorme crescimento, principalmente no último terço do ano, onde duplicámos a nossa base de clientes. Estamos empenhados em oferecer uma experiência única em seguros e com um posicionamento radicalmente diferente: sermos a primeira subscrição digital e flexível para vários seguros em simultâneo”, afirma João Cardoso, presidente e fundador da Lovys.

Lançada em 2017 pelo português João Cardoso, a Lovys promete gerir as necessidades diárias dos seus utilizadores em matéria de seguros, através de uma só interface online. Como? Através de quatro produtos, para o setor da casa, carro, do smartphone, cães e gatos, que foram desenvolvidos para corresponder às necessidades das gerações mais digitais.

“A Lovys demonstrou uma capacidade de adaptação e de inovação que a colocam como uma das startups com maior potencial no setor insurtech, a nível europeu. Apesar do atual contexto ser desfavorável ao setor dos seguros, conseguiu obter uma progressão notável ao longo de 2020″, refere Rui Ferreira, vice-presidente da Portugal Ventures.

Antes de lançar  a Lovys, João Cardoso lançou outras duas startups: a TaCerto, um site de comparação de seguros que diz ser líder de mercado no setor e a VisionX, uma plataforma que permite às agências imobiliárias brasileiras comercializar seguros propostos pelas seguradoras.

Natural de Leiria, começou a carreira em Londres, na Morgan Stanley. Ao todo, já levantou mais de 3,7 milhões de euros em rondas de investimento. Recentemente, anunciou a abertura de um polo tecnológico em Leiria, com mais de 30 vagas para programadores.

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