O Reino Unido ultrapassou as 100 mil mortes desde o início da pandemia Covid-19 ao registar mais 1.631 mortes na terça-feira, de acordo com dados publicados pelo governo britânico e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, assumiu “total responsabilidade” pela gestão do seu governo.
Lamento profundamente cada vida que foi perdida e, claro, como primeiro-ministro, assumo total responsabilidade por tudo o que o governo fez. O que posso dizer é que realmente fizemos tudo o que podíamos e continuamos a fazer tudo o que podemos para minimizar a perda de vidas e minimizar o sofrimento durante o que tem sido uma fase muito difícil de uma crise muito difícil para o nosso país”, disse Boris Johnson durante uma conferência de imprensa.
No total, o país registou desde o início da pandemia 100.162 mortes confirmadas, mas o balanço sobre para 103.602 se forem somados os casos cujas certidões de óbito fazem referência ao novo coronavírus como fator contributivo. Na segunda-feira tinham sido registadas 592 mortes e 22.195 novos casos, mas os dados do fim de semana são regularmente mais baixos devido ao atraso no processamento administrativo.
Este é um momento sombrio na pandemia. Cada morte é uma pessoa que era membro de uma família ou amigo”, lamentou a diretora médica da direção geral de saúde Public Health England, Yvonne Doyle, num comunicado.
Nas últimas 24 horas foram contabilizados 20.089 casos de infeção, mantendo a tendência de descida.
O quadro de dados também indica que, até agora, foram vacinadas 6.853.327 pessoas com uma primeira dose e 472.446 com a segunda dose de uma das duas vacinas atualmente aprovadas, a Pfizer/BioNTech e a Oxford/AstraZeneca.
O Reino Unido é o quinto país com maior número de mortes global, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e México.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.140.687 mortos resultantes de mais de 99,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 11.012 pessoas dos 653.878 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.