No dia em que Portugal registou o segundo dia com mais casos de Covid-19 desde o início a pandemia e se atingiu um máximo no número de mortes, um grupo de onze pessoas foi intercetado pela PSP a confraternizar numa esplanada de um café dentro de uma galeria comercial em Espinho, enquanto consumiam bebidas alcoólicas e jogavam às cartas.

Segundo o subintendente José Manuel Alves, a PSP foi “chamada e alertada” para o que se estava a passar. Um carro de patrulha depois verificou que o estabelecimento estava aberto e rapidamente interveio, obrigando ao encerramento do café. Os membros do grupo foram identificados, acataram as ordens e foram levantados autos de contraordenação pelo incumprimento do dever de recolhimento domiciliário. Estavam também a “desrespeitar as normas de distanciamento social”.

Também o proprietário do estabelecimento foi multado por desrespeito das regras de funcionamento de estabelecimentos de restauração e similares, bem como das regras de fornecimento e venda de bebidas alcoólicas.

E este não foi o único caso. A Divisão Policial de Espinho identificou, desde que o dever de recolhimento domiciliário entrou em vigor, mais de 30 contraordenações. Segundo José Manuel Alves, em declarações ao Observador, nos últimos dias, a polícia teve de encerrar um restaurante em Espinho e em Ovar teve de intervir numa festa onde estavam 16 pessoas.

A Divisão Policial de Espinho garante que tem sido feito um “reforço operacional no terreno”, havendo um maior número de polícias na “fiscalização de rua”. O objetivo é haver “mais patrulha, mais carros e mais fiscalização”, explica José Manuel Alves.

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