A BMW continua a apostar mais nas mecânicas híbridas plug-in (PHEV) do que nos veículos 100% eléctricos para cumprir os limites de emissões de CO2 impostos por Bruxelas, o que leva o construtor alemão a oferecer aos clientes da marca nove versões PHEV só na Série 3 e na Série 5. E, para alargar a base de clientes, revelou agora as versões mais baratas nestas gamas, para massificar ainda mais o acesso a esta tecnologia.
Os novos 320e e 520e mantêm todas as características dos restantes modelos destas gamas do construtor alemão, em matéria de estética, design, espaço e qualidade de construção. As diferenças surgem ao nível da mecânica, com os 320e e 520e a montarem o 2.0 de quatro cilindros sobrealimentado a gasolina, aqui numa versão que debita 163 cv que, com a ajuda do motor eléctrico, atinge um máximo de 204 cv. Isto posiciona o 320e abaixo do 330e, que extrai 184 cv deste mesmo motor a gasolina, o que aliado ao motor de 113 cv lhe permite anunciar um máximo de 292 cv.
À semelhança do 330e, o 320e possui uma bateria com 12 kWh de capacidade (10,8 úteis) para alimentar o motor eléctrico, que pode ser recarregada ligada à rede, em AC, até potências de 3,7 kW (0 a 100% em 3,6 horas). Não é a maior capacidade do segmento, mas segundo a BMW é suficiente para garantir que o 320e berlina anuncie entre 48 e 57 km em modo eléctrico, de acordo com a norma WLTP, para a versão Touring reivindicar 46-54 km e o 520e anunciar 41-55 ou 45-51 km, consoante se trate da berlina ou carrinha.
De acordo com o WLTP, o 320e berlina anuncia um consumo médio entre 1,8 e 1,3 l/100 km, para a carrinha se ficar pelos 1.9-1,4 l/100 km. O 520e tem um consumo médio homologado de 1,8-1,3 l/100 km para a berlina e 1,9-1,5 l/100 km para a carrinha. A carrinha 320e xDrive, pelo maior peso e perdas mecânicas, consome 2,2 a 1,5 l/100 km.