Numa altura em que o Barcelona vive o momento mais complicado da sua vida financeira e chega mesmo a arriscar a bancarrota, foi revelado o contrato milionário que desde 2017, era Josep María Bartomeu presidente, une o clube ao argentino Lionel Messi — e que termina no próximo dia 30 de junho.
Num trabalho de investigação publicado às 00h30 deste domingo (menos uma hora em Lisboa), o jornal El Mundo revela em primeira mão tudo sobre o documento de 30 páginas, a começar pelo valor bruto que o futebolista pode conseguir com a assinatura: 555.237.619 de euros, pagos ao longo de quatro anos; cerca de 297 milhões de euros depois de descontados todos os impostos.
São 74,9 milhões de euros limpos por ano e 210.297 euros na mão a cada dia que passa, isto sem contar com os proventos com os seus direitos de imagem, contabiliza o jornal, para depois explicar o óbvio: é o maior contrato da história do desporto.
A primeira página do El Mundo deste domingo
De acordo com o jornal, o argentino já assegurou 92% do total máximo previsto pelo contrato, composto por parcelas fixas e variáveis, que dependem dos objetivos alcançados — se a equipa passar aos oitavos de final da Liga dos Campeões, Messi recebe 946.305 euros; se passar aos quartos de final, encaixa mais 1.419.458 euros; se chegar às meias, o valor não sobe muito, são mais 3 euros apenas; mas se ganhar dispara para os 3.548.644.
Há mais: a cláusula de rescisão do jogador, que em 2017 estava fixada nos 250 milhões, passou com a assinatura do novo contrato para os 700 milhões. E só por ter renovado com o clube de Barcelona (a situação chegou a estar tremida e as negociações arrastaram-se durante meses), o argentino recebeu um bónus de praticamente 100 milhões (97.941.250 euros). Como prémio de fidelidade ao clube, onde chegou com apenas 14 anos, Leo Messi, atualmente com 33, recebeu mais 66.240.462 euros.
