A marca do Cavallino Rampante afirmou, em diversas ocasiões, que o actual estágio de evolução das baterias modernas não permitiria produzir um desportivo digno da Ferrari. Deduzimos que em matéria de peso e, potencialmente, de comportamento, pois no que diz respeito à potência, à capacidade de aceleração e à velocidade máxima, o melhor dos Ferrari não se aproxima sequer dos eléctricos mais rápidos.

Consciente que não faltam clientes que adoram os Ferrari pela história da marca, pelo roncar emocionante dos seus motores e pela sua proverbial eficácia, a marca italiana não tem dúvidas de que, também, há cada vez mais clientes a favorecer os desportivos não poluentes. E, como se isto não bastasse, será difícil que os hiperdesportivos eléctricos, ao oferecerem mais potência e rapidez, não belisquem a prazo a imagem da Ferrari, o seu bem mais precioso.

O exuberante SF90 marcou a entrada da Ferrari nos híbridos plug-in, mas de acordo com John Elkann, o actual presidente da Ferrari, o primeiro modelo da casa eléctrico e alimentado por bateria chegará ao mercado até 2030.

Ainda não há muitos detalhes sobre o veículo, mas Elkann prometeu levantar a ponta do véu na primeira metade de 2022, durante o anúncio do plano industrial para os anos seguintes, que será tornado público por ocasião do Capital Markets Day. E tudo indica que não será apenas um modelo eléctrico que a Ferrari tem na manga.

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