As autoridades levantaram o alerta de tsunami lançado depois de um terramoto de magnitude 6,9 ao longo da costa da Nova Zelândia sentido na quinta-feira (sexta-feira no horário neozelandês), sem notícias de danos ou vítimas, até ao momento.
O terramoto aconteceu 180 quilómetros a nordeste da cidade de Gisborne na sexta-feira às 02h27 locais (13h27 de hoje em Lisboa), a uma profundidade relativamente rasa de 10 quilómetros, de acordo com o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
O centro de alertas no Pacífico emitiu primeiro um alerta de tsunami para certas regiões costeiras da ilha do Norte, que depois levantou, entendendo que o perigo já tinha passado.
Como precaução, a Autoridade Nacional de Gestão de Operações de Emergência da Nova Zelândia tinha aconselhado os residentes do norte de Gisborne a refugiarem-se em sítios altos, antes de fazer também um alerta, que entretanto levantou.
“De acordo com as últimas recomendações científicas e informações dos indicadores costeiros de tsunami, não há mais perigo. As pessoas que foram retiradas podem ir para casa”, afirmou a autoridade. Nenhum dano ou vítima foi relatado.
A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, fez parte dos que foram acordados pelos abalos. “Espero que todos estejam bem — principalmente na Costa Leste, que deve ter sentido toda a força deste terramoto”, escreveu numa rede social.
A Nova Zelândia está localizada no “Anel de Fogo” do Pacífico, uma área de junção de placas tectónicas com forte atividade sísmica e vulcânica.
O país do Pacífico sul assinalou recentemente o 10.º aniversário do terramoto de magnitude 6,3 em Christchurch, que matou 185 pessoas nessa cidade do sul.