O Governo aprovou um “regime excecional e temporário” de realização de autotestes à Covid-19 através dos testes rápidos de antigénio que se destinam a ser realizados “em amostras da área nasal anterior interna”.
A partir de agora, os portugueses vão começar a ter à disposição — nas farmácias e em locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica autorizados (como parafarmárcias) — testes rápidos que podem ser “realizados em amostras da área nasal anterior interna, pela sua resposta unitária rápida e pela facilidade de colheita, menos invasiva que a colheita na oro e nasofaringe”. Até agora, estes testes estavam disponíveis no mercado, mas apenas para utilização por profissionais.
A medida inclui-se na estratégia de prevenção adotada pelo Governo para controlar a pandemia, no mesmo sentido da intensificação de “rastreios laboratoriais regulares para deteção precoce de casos de infeção como meio de controlo das cadeias de transmissão” e vai ao encontro de medidas que já foram tomadas em países como Áustria e Alemanha.
Segundo a publicação no Diário da República, a autotestagem é uma medida a “título excecional e transitório”, que deixa de exigir “a prévia sujeição aos respetivos procedimentos de avaliação de conformidade legalmente exigíveis para o teste de autodiagnóstico” e foi aprovada por, pelo menos, seis meses, podendo ser prorrogada.