O que é que acontece quando um membro da família real britânica morre? A pergunta é pertinente e a resposta complexa. No caso do duque de Edimburgo, marido de Isabel II, que morreu esta sexta-feira de manhã, os trâmites já estavam prontos a ser acionados. Há muito que tudo era preparado para reagir instantaneamente à morte do príncipe Filipe — o plano dá pelo nome de Operação Forth Bridge e define, com o contributo do próprio duque, todos os pormenores sobre o que fazer agora.
Como em vários outros aspetos, a transparência para com o público nunca é total. Ainda assim, são vários os protocolos que se conhecem como parte deste plano, batizado com o nome de uma ponte real da capital escocesa, que era também o ducado do príncipe. De acordo com os mesmos, o primeiro-ministro deve ser informado, de imediato, da morte do duque através do chefe da casa real. Em seguida, a rainha terá dado indicações quanto ao comunicado enviado, em primeiro lugar, à agência Press Association e à BBC.

Isabel II, no funeral da Condessa Mountbatten de Burma, em 2017 © Getty Images
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.