O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu esta segunda-feira o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas para ouvir as suas preocupações e refletir sobre o papel do ensino superior, segundo uma nota da Presidência da República.

O Presidente da República recebeu, em audiência coletiva no antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), para se inteirar da atual situação do ensino superior, ouvir as suas preocupações, e refletir sobre o papel que este setor pode ter na recuperação do país e no seu desenvolvimento integrado”, lê-se no texto.

De acordo com esta nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, com este encontro, que não foi previamente divulgado, “o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa quis manifestar apreço pelo contributo que as universidades têm dado ao país e manifestar o reconhecimento pela sua missão fundamental”.

Estiveram reunidos com o Presidente da República os reitores das universidades de Coimbra, de Lisboa, do Porto, Nova de Lisboa, de Aveiro, do Minho, de Évora, do Algarve, de Trás-os-Montes e Alto Douro, da Beira Interior, Aberta, Católica, do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, do Instituto Universitário Militar, e ainda, por videoconferência, das universidades dos Açores e da Madeira.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

No plano de desconfinamento do Governo, a retoma das aulas presenciais para os alunos do ensino superior está prevista para 19 de abril. A reabertura gradual de atividades e estabelecimentos encerrados para conter a propagação da Covid-19 teve início em 15 de março e está dividida em quatro fases, até 3 de maio.

No entanto, as medidas poderão ser revistas em função do índice de transmissão (Rt) do vírus SARS-CoV-2 e do número de novos casos diários de infeção por 100 mil habitantes em Portugal.

Em Portugal, já morreram perto de 17 mil pessoas com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 827 mil casos de infeção com o novo coronavírus que provoca esta doença, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS).