O Governo comprometeu-se a fazer uma avaliação quinzenal do plano de desconfinamento e é com base nos dados disponíveis na semana do Conselho de Ministros que toma a decisão de avançar, travar ou recuar nas medidas. A Direção-Geral da Saúde, por sua vez, divulga semanalmente os dados de incidência acumulada que servem de base a essas decisões.
No primeiro caso, com avaliações em blocos de quinze dias, o Governo divide a avaliação em duas frequências (fazendo uma analogia com o ensino) e dá oportunidade a que se recupere nos 15 dias seguintes sob o risco de chumbar aquando a segunda avaliação. Já os dados semanais da DGS permitem fazer uma avaliação mais próxima da realidade, naquele momento, porque são muito menos distantes no tempo, explica Bernardo Mateiro Gomes ao Observador. No entanto, acrescenta o médico de Saúde Pública, tudo depende do objetivo que se tenha com a comparação.
Com o método escolhido, o Conselho de Ministros decidiu, esta quinta-feira, que quatro concelhos teriam de recuar no desconfinamento e outros seis teriam de travar e manter-se na mesma fase. A decisão foi tomada comparando os dados da incidência acumulada por concelho de 30 de março e de 13 de abril, anunciados, respetivamente, a 1 e 15 de abril, após a reunião do Conselho de Ministros.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.