Joaquim Miranda Sarmento, presidente do Conselho Estratégico Nacional do PSD, considera que existe uma “enorme indefinição de quanto é que a TAP vai custar” ao país e acredita que, “no limite, o problema da TAP pode arrastar-se por muitos anos com o Governo todos os anos a ter que fazer injeções de dinheiro na empresa para lá daquilo que vier a ser o programa de reestruturação”.

Em declarações ao Jornal Económico, o economista explica que “a única coisa” que se sabe é que a TAP “já custou o ano passado 1,2 mil milhões e este ano, pelo menos, custará mais 500 milhões”.

“Se o programa de reestruturação, mesmo sendo aprovado pela Comissão, não for bem executado é a própria sobrevivência da companhia que pode estar em risco”, enaltece Miranda Sarmento.

O Governo lançou-se nesta aventura da TAP sem medir as consequências financeiras que isso pode ter para o país e sem um plano concreto relativamente à empresa e agora está a correr atrás do prejuízo, tendo em conta as obrigações que tem em Bruxelas”, afirma.

Para Miranda Sarmento, “o grande erro foi em 2016 ter-se revertido a privatização”, já que “a partir do momento em que isso foi feito, o Governo ficou numa situação muito mais complexa”.

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