O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, renunciou ao salário correspondente ao cargo que exerce, 110 mil euros anuais, segundo consta de documentação publicada esta quinta-feira no portal Transparência do executivo de Itália.

O ex-governador do Banco Central Europeu foi designado pelo chefe de Estado, Sergio Mattarella, para governar Itália após a demissão, no passado dia 26 de janeiro, do anterior primeiro-ministro Giuseppe Conte, que tinha como principal tarefa minimizar os efeitos da crise sanitária.

Draghi dirige um Governo apoiado praticamente pela totalidade dos partidos do Parlamento, com exceção da formação de extrema-direita Irmãos de Itália.

No portal estatal sobre transparência do Governo foi publicado um documento no item sobre “Compensações vinculadas ao cargo”, no qual se lê que Drahgi “declara que não recebe compensações de qualquer natureza” relacionadas com o cargo de primeiro-ministro.

O salário que corresponde ao cargo de um primeiro-ministro sem lugar de deputado, como é o caso de Draghi, ascende a 110 mil euros brutos por ano.

O atual chefe do executivo de Itália declarou, em 2020, quase 600 mil euros brutos, propriedades e participações em sociedades em Itália e um imóvel em Londres, entre outros bens.

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