Lançado no mercado em 2018, o Grandland X recebe agora a devida actualização a meio do seu ciclo de vida, com a Opel a revelar um restyling que vai além do alinhamento estético face à linha estilística inaugurada pelo Mokka. Tal como este, o C-SUV germânico perde o “X” que originalmente fazia parte da sua denominação comercial e adopta a nova secção dianteira da marca, o chamado Opel Vizor. Por dentro, há também alterações substanciais e, no domínio da assistência à condução, a introdução de novas funcionalidades.
No exterior, as diferenças mais marcantes encontram-se à frente, que passa a exibir a nova grelha da marca, formando conjunto com os novos grupos ópticos. Neste ponto, e porque a tecnologia de iluminação sempre foi uma das apostas da marca, o renovado Grandland oferece de série faróis sempre em LED que, opcionalmente, podem ser matriciais adaptativos, isto é, ajustam automaticamente o feixe de luz às condições da condução. Outra das novidades, que também permite ao condutor “ver” melhor à noite, é o sistema Night Vision, o qual consegue detectar pessoas e animais até 100 metros à frente do Grandland com recurso a uma câmara de infravermelhos, sendo o alerta exibido no painel de instrumentos digital.
Ainda no domínio da segurança, a actualização do C-SUV alemão fá-lo evoluir para o chamado nível 2 de condução autónoma, opcionalmente e quando a motorização escolhida está acoplada à transmissão automática de oito velocidades. Nesta condição, o Grandland passa a combinar o cruise control adaptativo com o sistema de manutenção do veículo ao centro da sua faixa de rodagem e a função Stop & Go, o que lhe permite seguir de forma semiautónoma o fluxo do trânsito, mantendo a distância ao carro da frente e parando e arrancando automaticamente, desde que o condutor vá respondendo às solicitações do Highway Integration Assist – assim se chama este sistema avançado de assistência (ADAS) – para confirmar que se mantém no controlo da condução. Mas, de série, a lista de ADAS já é extensa, incluindo em todas as versões dispositivos de alerta em caso de saída de faixa, iminência de colisão dianteira com travagem automática de emergência, detecção de peões, monitorização da atenção do condutor, reconhecimento de sinais de trânsito, entre outros.
No interior, a integração do Pure Panel – o esquema da Opel que cria a ilusão de um ecrã contínuo juntando o display do painel de instrumentos (12 polegadas) e o touchscreen do sistema multimédia (até 10 polegadas) – resulta num habitáculo que replica a solução inaugurada pelo Mokka. À semelhança deste, os comandos físicos são reduzidos ao máximo e o sistema de infoentretenimento é compatível com Apple CarPlay e Android Auto. Se a experiência de conectividade melhora, o conforto a bordo também, pois o renovado Grandland recebe bancos dianteiros mais ergonómicos.
Sob o capot não são esperadas alterações, devendo manter-se a actual oferta de motorizações, composta por alternativas a gasolina, a gasóleo e versões híbridas plug-in com tracção à frente ou às quatro rodas, em linha com a segunda geração do Peugeot 3008 ou não fosse este Grandland um parente próximo, também ele construído sobre a plataforma “multi-energia” EMP2 projectada pela antiga PSA.