Todos os casos de vacinação indevida foram reportados “à IGAS e à Polícia Judiciária” e “terão consequências”, revelou o vice-almirante e responsável pela task force Henrique Gouveia e Melo, em entrevista à SIC na quinta-feira. Afirmou ainda que esses casos o “irritaram” uma vez que aconteceram essencialmente numa altura em que “estavam a morrer pessoas” que precisavam dessas vacinas, quando o processo de vacinação em Portugal tinha arrancado há pouco tempo.

Para além isto, destacou também a eficácia das vacinas com dados sobre os surtos de janeiro, quer em número de infetados quer no número de mortos — mostrando a relevância do processo de vacinação e do esquema vacinal completo no combate à pandemia.

“Se olharem para as mortes que tínhamos em janeiro e ao próprio surto pandémico, essa diferença de 300 mortos por dia para 10 ou 15, deve-se essencialmente à vacinação.”

Por isso encurtámos o prazo entre a primeira e segunda dose. Tomar a segunda dose reduz em 11 vezes a probabilidade de óbito”, afirma o responsável que diz que o país está preparado para a terceira dose da vacina, caso seja essa a decisão.

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Relativamente ao autoagendamento exclusivo para as crianças e jovens entre os 12 e os 15 anos, o vice-almirante afirmou que decorrem até sábado e que a vacinação decorre nos dois últimos fins de semana de agosto. Gouveia e Melo deixa claro que a vacinação continuará a acontecer apenas na área de residência, não tendo sido criada qualquer exceção para quem, por exemplo, esteja de férias.

Nos centros de vacinação de Loures e Odivelas, já no próximo fim de semana, que será dedicado aos jovens dos 16 aos 18 anos, haverá Djs nos espaços uma vez que logo no sábado, dia 14, os centros de vacinação estarão abertos até à 1 hora de domingo.

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