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Boletim DGS. Casos estabilizam, mas ritmo de mortes mantém-se. Desde o início do mês já morreram 252 pessoas

Este artigo tem mais de 3 anos

DGS regista mais 2.554 novos casos e 12 mortes no dia em que vacinação de 70% da população foi alcançada. Internamentos voltaram a descer mas incidência e R(t) subiram ligeiramente.

Portugal Impacted By Coronavirus
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Feitas as contas aos últimos sete dias, Portugal está com uma média diária de 12,6 mortos

Corbis via Getty Images

Feitas as contas aos últimos sete dias, Portugal está com uma média diária de 12,6 mortos

Corbis via Getty Images

Depois de terem começado a subir exponencialmente em julho, chegando mesmo aos 4.376 no dia 21, os novos casos de infeção em Portugal parecem ter estabilizado, à razão de um aumento diário que tem oscilado entre os dois e os três milhares. Esta quinta-feira, dia em que a vacinação de 70% da população foi alcançada, o número voltou a cair, mas não muito, para os 2.554. O boletim anterior tinha dado conta de 2.983 novos casos.

O que caiu também mas desde o segundo dia de agosto não conhece senão dois algarismos foi o número de mortes: 12 esta quinta-feira, 17 na quarta, 252 desde o início do mês. Feitas as contas aos últimos sete dias, Portugal está com uma média diária de 12,6 mortos, desde o início da pandemia já morreram no país 17.613 pessoas com Covid-19.

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Pelo terceiro dia consecutivo, o número de pessoas hospitalizadas com complicações associadas à Covid-19 voltou esta quinta-feira a descer — são agora 688, o número mais baixo desde 12 de julho. Ainda assim, em unidades de cuidados intensivos, há agora mais duas pessoas internadas. São 141 no total, chegaram a ser 208 no passado 29 de julho.

Depois de já ter estado na zona vermelha da matriz de risco, o país regressou ao amarelo, onde se mantém, mas a tendência é para o regresso, ainda que em passo miúdo. Depois de no boletim desta quarta-feira a DGS ter dado conta de um atraso no processo de atualização dos valores de incidência e transmissibilidade, habitualmente atualizados às segundas, quartas e sextas, esta quinta-feira foram comunicadas ligeiras subidas em ambos os valores.

O R(t) subiu de 0,96 para 0,98 e a incidência nacional passou de 314,5 para 314,6. No continente este último valor é mais elevado: subiu de 318,8 para 319,0.

Ainda no que diz respeito aos óbitos, há a salientar a morte, nas últimas 24 horas, de um homem entre os 40 e os 49 anos. Morreu ainda mais um sexagenário e três pessoas (dois homens e uma mulher) na faixa etária dos 7, sendo que as restantes sete mortes aconteceram todas acima dos 80 anos — quatro homens e três mulheres.

Metade dos óbitos registaram-se na região de Lisboa e Vale do Tejo. No Norte morreram quatro pessoas e no Algarve e nos Açores uma.

De entre os 2.554 novos casos de infeção desta quinta-feira, 931 foram registados na região Norte e 794 na de Lisboa e Vale do Tejo — o que corresponde a percentagens de 36,5% e de 31% do total. A terceira região mais afetada foi a do Centro, com 339 casos. Seguem-se Algarve, com 279; Alentejo, com 125; Madeira, com 48; e Açores, com 38.

Com o número de novas infeções, 2.554, a suplantar o de doentes recuperados, 2.238, o número de casos ativos voltou esta quinta-feira a subir ligeiramente, depois de na terça-feira ter caído 1.559.

Neste momento são 44.809 os casos de infeção ativos em Portugal, mais 304 do que ontem. Desde o início da pandemia, já foram confirmados 1.012.125 casos de infeção pelo SARS-CoV-2. 949.703 pessoas já recuperaram entretanto.

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