A agência norte-americana do medicamento (FDA, Food and Durg Administration) concedeu aprovação total à vacina da Pfizer/BioNTech acima dos 16 anos. A vacina era distribuída no país graças a uma autorização de uso de emergência, uma autorização condicional como têm as restantes vacinas — tal como acontece na Europa.

A farmacêutica apresentou o pedido de aprovação total em maio e o regulador demorou apenas quatro meses a fazer a avaliação, num dos processos mais rápidos de que há registo, noticiou o jornal The Washingthon Post. Ainda assim, a FDA tinha como requisito obrigatório que a empresa apresentasse resultados do acompanhamento dos voluntários ao longo de seis meses.

O resultado final da Pfizer/BioNTech indicou que a vacina tem uma eficácia de 91%. A empresa pretende continuar a acompanhar estes voluntários ao longo de 24 meses.

A aprovação final agora concedida pode fazer com que várias instituições e empresas passem a exigir a vacina aos seus funcionários, noticiou o jornal The New York Times (NYT). Entre eles, hospitais, companhias aéreas, administração pública ou até o Pentágono.

A administração Biden espera também que o facto de a vacina agora estar totalmente aprovada acabe com os receios da população e que os 85 milhões de pessoas que ainda estão por vacinar decidam fazê-lo, refere o NYT. Três em cada 10 não vacinados disseram ser mais provável vacinarem-se com uma vacina totalmente aprovada, segundo uma sondagem da Fundação da Família Kaiser.

A aprovação total, ao contrário da autorização de emergência, não pode ser revertida nem expira a não ser que seja detetado um efeito secundário grave. Esta aprovação atesta não só que a vacina é segura e eficaz, mas certifica também o processo de fabrico. A designação de “experimental” pode finalmente ser retirada dos folhetos informativos dados às pessoas nos centros de vacinação norte-americanos.

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