As carrinhas carregadas de livros vão chegando aos jardins do Palácio de Cristal. Em várias bancas já se começou a desempacotar as caixas, a catalogar os livros e a distribuí-los pelas prateleiras e mesas. A Feira do Livro do Porto começa esta sexta-feira, este ano com uma homenagem ao escritor Júlio Dinis. E regressa também a esperança de que o evento consiga dar algum oxigénio ao setor livreiro. “Esperamos que, pelo menos, corra tão bem como no ano passado. O ano passado foi um balão enorme de oxigénio para nós e possibilitou-nos aguentar melhor esta pandemia”, refere Francisco Reis, responsável da Poetria, enquanto vai acertando os detalhes finais da sua banca.
A livraria está presente desde o início da Feira do Livro e tem enfrentado algumas dificuldades durante a pandemia. “Estivemos quase seis meses fechados e não é, de todo, fácil para uma livraria como a nossa, com a particularidade e especificidade que nós temos, sendo especializados em poesia e teatro, conseguir aguentar estas situações. A Feira do Livro foi a nossa salvação no ano passado, além de termos também tido algum apoio por parte do Ministério da Cultura”, explica o responsável.
Com o avanço do processo de vacinação e a fase de desconfinamento, Francisco Reis acredita que “já se respira mais segurança”, mas sem “nunca deixar de acautelar todas as medidas de proteção individual e pensando sempre no bem comum”. “Estamos prontos para receber todos os nossos amigos e clientes”, garante.
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