O líder do Comando Central dos Estados Unidos, general Kenneth McKenzie, confirmou esta quinta-feira 12 mortes e 15 feridos nos ataques desta tarde em Cabul, atribuindo a autoria das explosões a terroristas do Estado Islâmico. O número de mortos foi revisto em alta depois de um dos militares feridos ter perdido a vida, passando de 12 para 13, segundo a Reuters.

Na conferência de imprensa que decorreu esta quinta-feira no Pentágono, o equivalente ao Ministério da Defesa nos governos europeus, Kenneth McKenzie disse que os terroristas detonaram-se com bombas do lado de fora do aeroporto, e que se seguiu um ataque armado.

Pelo menos 13 soldados norte-americanos morreram e 15 ficaram feridos no duplo atentado, que foi seguido de mais outro a meio da tarde em Cabul, sobre o qual não há ainda pormenores.

Duas fontes militares norte-americanas confirmaram esta quinta-feira à agência AP que 11 fuzileiros dos Estados Unidos (‘marines’) e um médico da Marinha foram mortos no ataque desta tarde em Cabul.

O ataque bombista ocorreu em dois pontos distintos: um, junto a um hotel da capital afegã, e outro, junto a um dos portões do aeroporto de Cabul, onde se aglomeram milhares de afegãos tentando fugir do país antes do final da ponte aérea organizada pelos Estados Unidos e seus parceiros da NATO.

São vários os relatos de vários órgãos de comunicação social sobre a atualização do número de mortos e de feridos, com a BBC, por exemplo, a citar um responsável do Ministério da Saúde do governo afegão para dizer que o número de feridos é de, pelo menos 140, e que há pelo menos 60 mortos resultantes dos dois primeiros ataques da tarde.

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