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A cidadã Marta Temido foi ao Porto ajudar Barbosa Ribeiro a pedir "votos socialistas e não socialistas"

Este artigo tem mais de 3 anos

Na pele de recém militante, Marta Temido foi ao Porto para apelar ao voto em Barbosa Ribeiro, falando para quem “acredita em determinados princípios e valores".

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Rui Oliveira/Observador

Rui Oliveira/Observador

Com um número de militante bem recente, a “socialista do coração” Marta Temido aproveitou uma visita oficial ao hospital de Gaia para fazer um desvio à cidade onde também já viveu. Com uma pontualidade quase britânica, que escasseia na campanha socialista, Temido tentou despir o fato de ministra da Saúde — fazendo questão de deixar os temas da área à porta do café Guarany — bebeu um abatanado e deixou os bolos de parte, num pequeno-almoço com Tiago Barbosa Ribeiro nos Aliados.

Com lamentos sobre a pouca afluência de clientes ao café histórico da cidade, lá deixou uma dedicatória no livro de honra, pousou para a fotografia e alegrou-se com a história de combate ao fascismo que o histórico Guarany vivenciou.

Rui Oliveira/Observador

“Também aqui é preciso não perder a memória, o Porto não pode esquecer as suas gentes”, apontou Temido numa crítica velada à saída de pessoas da cidade nos últimos anos.

Reconhecendo a dificuldade em separar a cidadã Marta Temido, da ministra Marta Temido “que disputam as mesmas 24 horas do dia”, garante foi a “socialista de coração” que veio apoiar o “jovem Tiago Barbosa Ribeiro” e com quem debateu os problemas sociais e de habitação na cidade. Vê em Tiago Barbosa Ribeiro alguém com “um futuro planeado de forma diferente, mais moderno” com mais potencial para a cidade do Porto.

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Saúde à parte, até porque convém não misturar papéis, Temido veio mesmo tentar apoiar Barbosa Ribeiro na conquista dos “votos socialistas e não socialistas” e dos que são “socialistas do coração”, sem cartão de militante, mas que “acreditam em determinados princípios e valores e devem pensar na escolha que têm para fazer”.

Rui Oliveira/Observador

No café, há quem mostre gratidão ao Partido Socialista que ajudou a combater uma ordem de despejo que só chegou depois da famigerada “lei Cristas”. As mesas estão vazias e o café já não tem o movimento de outros tempos, é inegável, mas ainda assim mantém-se nos roteiros como um dos locais a visitar na cidade.

A única mesa ocupada na esplanada mostra pouco interesse na presença do candidato ou da ministra que nos últimos meses tem concentrado grande parte da atenção mediática. Temido ainda elogiou a postura de Tiago Barbosa Ribeiro que não “se furtou aos combates difíceis”, tal como ela fez no combate à pandemia da Covid-19, e aceitou a candidatura para desafiar o atual edil do Porto, Rui Moreira. Depois de marcar presença ao lado de Barbosa Ribeiro, Temido seguiu para um centro de vacinação em Vila Nova de Gaia.

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