O candidato do Chega à Câmara Municipal de Palmela, Afonso Brandão, apresentou queixa à GNR depois de ter sido “alvo de uma tentativa de agressão com arma branca”, mais precisamente uma faca de cozinha, durante uma ação de campanha naquela vila do distrito de Setúbal.

A direção do Chega deu conta do sucedido através de um comunicado, onde explica que o candidato do partido estava a participar numa ação de campanha na freguesia da Quinta do Anjo, no concelho de Palmela, quando uma pessoa, “munida de uma faca de cozinha”, se aproximou da comitiva “de arma em punho e tentou atingir o candidato”.

Afonso Brandão conseguiu “escapar ileso”, mas a direção do Chega “lamenta” o sucedido e o facto de em “plena democracia [ocorrerem] episódios desta natureza”.

“O Chega considera que episódios como o que ocorreu ontem são um ataque à liberdade política
e de expressão dos cidadãos e um vil ataque direcionado ao Chega ao qual se juntam as ofensas
e ameaças que todos os dias são feitas aos dirigentes, militantes e apoiantes do partido”, pode ler-se no comunicado.

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No mesmo dia, André Ventura esteve numa arruada no Porto com uma bolha de segurança muito forte e praticamente sem contacto com a população, e frisou que havia necessidade daquele cordão porque era “ameaçado todos os dias”.

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Também em Palmela a candidata do CDS à junta de freguesia, Linda Oliveira, foi alvo de disparos, que não lhe acertaram, enquanto afixava cartazes de campanha na sexta-feira à noite. Nesse momento, segundo a própria contou ao Observador, “dois indivíduos, vestidos de preto, numa moto sem luzes e sem matrícula, dispararam aquilo que, pelo som, eram tiros de caçadeira”.

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A candidata também apresentou queixa contra desconhecidos na GNR e esta autoridade remeteu para a Polícia Judiciária a investigação do caso de disparos de uma arma de fogo.

Em comunicado citado pela Lusa, a Guarda Nacional Republicana explica que pelas 22h20 recebeu uma denúncia via 112, que dava conta de disparos de uma arma de fogo por dois indivíduos que se faziam transportar num motociclo. A denúncia telefónica terá sido feita por um trabalhador de afixação de cartazes eleitorais que se encontrava a laborar no local, e posteriormente pelo alegado proprietário de uma habitação.

Segundo a GNR, foi feita inspeção do local na tentativa de recolher qualquer vestígio tendo os factos, pela natureza do crime, sido comunicados à Polícia Judiciária, que detém a competência para investigação.