A cabeça de lista do Livre à Câmara de Braga acusou o atual executivo de “inatividade” na proteção dos rios Este e Torto e de ter deixado em “estado de oremos” a construção de uma nova ETAR.

Em declarações à Lusa, Teresa Mota questionou porque é que o executivo, liderado por Ricardo Rio (PSD/CDS-PP/PPM), que se recandidata ao cargo, não tornou a defesa daqueles cursos de água “prioridade”, considerando que “há falta de proatividade”.

“[Há]falta de proatividade, de não só saber quem é, atuar de acordo, para além das questões legais e haver multas, haver uma sensibilização junto de quem são os causadores desta poluição. E também não há, depois de se saber quem prevarica, saber quem foi e quais foram os resultados”, disse.

Para Teresa Mota a proteção do rio Este “é uma questão que o executivo camarário não tem acautelado da melhor maneira”.

A candidata deixou questões: “Se é importante para os cidadãos e uma questão ambiental porque é que a Câmara não toma isso como uma prioridade, que não envolve assim uma complexidade tão grande e se mostra mais proativa nesse aspeto e ao mesmo tempo mais clara sobre o desenrolar dos acontecimentos?”, indagou.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Quanto ao rio Torto, Teresa Mota alertou ser “um caso complicadíssimo e absolutamente inacreditável”.

“Neste momento o rio Torto é um esgoto a céu aberto a seguir à ETAR, sendo que a ETAR é da responsabilidade de uma empresa maioritariamente pública”, considerou.

Teresa Mota criticou também os atrasos na construção de uma nova ETAR: “Toda a gente sabe que uma ETAR não se constrói de hoje [este domingo] para amanhã (…) passaram oito anos e as coisas ainda estão em oremos”, avisou.

“São oito anos desperdiçados em que um rio está completamente impossível para, por exemplo, podermos usufrui dele nos nossos tempos de laser, tempos livre, é impossível”, finalizou.

Nas eleições de dia 26, os cabeças de lista à Câmara de Braga são Ricardo Rio (coligação PSD/CDS/PPM/Aliança), Hugo Pires (PS), Bárbara Barros (CDU), Alexandra Vieira (Bloco de Esquerda), Teresa Mota (Livre), Olga Baptista (Iniciativa Liberal), Rafael Pinto (PAN) e Eugénia Santos (Chega).