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Ronaldo foi ao Olímpico, marcou no 66.º estádio das principais ligas e voltou a ser decisivo na vitória do United (tal como De Gea)

Este artigo tem mais de 2 anos

Manchester United esteve a perder, Ronaldo empatou após assistência de Bruno Fernandes e o final foi eletrizante com Lingaard a fazer o 2-1 aos 89' e de Gea a travar um penálti do West Ham aos 90+5'.

"Calma, eu estou aqui": West Ham ainda esteve em vantagem na primeira parte mas Ronaldo empatou antes do intervalo
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"Calma, eu estou aqui": West Ham ainda esteve em vantagem na primeira parte mas Ronaldo empatou antes do intervalo

Manchester United via Getty Imag

"Calma, eu estou aqui": West Ham ainda esteve em vantagem na primeira parte mas Ronaldo empatou antes do intervalo

Manchester United via Getty Imag

Era assim antes do primeiro jogo, foi assim depois do primeiro jogo, será basicamente sempre assim antes e depois de qualquer jogo. O plantel do Manchester United pode estar recheado de estrelas mas desde que Cristiano Ronaldo voltou a Old Trafford quase tudo passa pelo português, das notícias mais ligadas a uma vertente desportiva que dão conta de como o avançado tem ajudado no desenvolvimento de alguns dos mais jovens talentos da equipa às notícias mais insólitas como o facto de ter sido forçado a mudar de casa em Manchester pelo barulho que as ovelhas faziam logo de manhã e por um trilho público que cruzava o terreno e que permitia que se pudesse espreitar para dentro dos portões de sua casa.

Ronaldo redefiniu o que é uma lenda do futebol: estreia, dois golos e goleada do United num dia para mais tarde recordar

No fundo, tudo o que seja Ronaldo é assunto. E o assunto que marcou a antecâmara da deslocação do Manchester United ao Olímpico de Londres para defrontar o West Ham também esteve relacionado com Ronaldo mas de forma mais indireta, ainda na sequência da derrota dos red devils na Suíça com o Young Boys na estreia na Champions que voltou a colocar em causa a capacidade de Ole Gunnar Solskjaer liderar o atual plantel na luta pelos principais títulos. Ou, neste caso, a liderança do próprio grupo.

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“Sinceramente, se eu fosse o treinador dizia para ele ficar sentado. Entendo que quando as pessoas veem Cristiano a ter essa atitude pensam que é um apaixonado, que quer vencer e não gosta de ver a equipa em problemas. Mas se isso significa levantar-se e dar instruções não é bom”, comentou a antiga glória do clube Rio Ferdinand, a propósito da imagem que ficou em Berna de Ronaldo a dar indicações à equipa depois de ter sido substituído aos 71′. “O Rio às vezes fala de coisas que não sabe. Ele não treina jogadores. Tanto o Bruno [Fernandes] como o Cristiano, que são muito competitivos, apareceram por cima do meu ombro a gritar com o árbitro. Isso aconteceu devido a algumas más decisões mas os dois acabaram por se sentar depois disso”, esclareceu este sábado o técnico norueguês a esse propósito em conferência.

Começou com um recorde, igualou outro recorde, aumentou mais um recorde: Ronaldo ainda é um Young Boy(s) mas não chega para tudo

Era neste contexto que chegava o encontro frente a uma das equipas mais complicadas de bater da Premier League além dos Big Six (ou Five porque este Arsenal está muito longe do que foi). E era neste contexto que, até por forma a aproveitar o nulo do Manchester City frente ao Southampton e o resultado que iria sair do dérbi londrino entre Tottenham e Chelsea, Solskjaer apostava tudo numa vitória para espantar todos os fantasmas que voltaram esta semana. E a mesma lá apareceu, muito perto do final do jogo e de novo graças a De Gea, que parou um penálti nos descontos depois de Ronaldo ter voltado a marcar. Aliás, basta dizer que Solskjaer foi a correr abraçar o guarda-redes espanhol para se perceber a importância…

O norueguês voltou a apostar no reforço do meio-campo, num 4x4x2 sem elementos de ala no meio-campo para propiciar a subida dos laterais e Bruno Fernandes e/ou Pogba no apoio a Greenwood e Ronaldo, mas o início teve poucos motivos de interesse, com Bowen a aproveitar um erro de Maguire para deixar a primeira ameaça à baliza de David de Gea antes de novo remate nos 20 minutos iniciais para defesa do espanhol com os pés. Ronaldo, que já tinha alguns passes falhados, deu o mote para a melhoria dos red devils com o primeiro remate enquadrado do jogo (24′) e esse lance teve prolongamento logo de seguida com Bruno Fernandes a acertar no poste após canto (27′) e Luke Shaw a obrigar Fabianski a defesa apertada (28′).

Os visitantes passavam para cima do jogo, conseguiam atacar de forma continuada, envolviam os laterais num futebol em carrossel que começava a sair mas foi nesse mesmo período que acabaram por sofrer o primeiro golo do encontro com muito demérito à mistura: os quatro médios bascularam para a esquerda no processo defensivo, o corredor central ficou sem dono, Benrahma arriscou o remate e a bola bateu em Varane para trair De Gea e fazer o 1-0 (30′). O Manchester United estava em desvantagem mas seria uma mera questão de tempo até aparecer o suspeito do costume: Bruno Fernandes cruzou da esquerda, Fabianski ainda defendeu o primeiro remate de Ronaldo mas não travou a recarga do número 7 para o empate (35′) que só não foi reviravolta porque o guarda-redes travou mais uma boa oportunidade (42′).

[Clique nas imagens para ver os golos do West Ham-Manchester United em vídeo]

“Calma, eu estou aqui…”, destacou Ronaldo por gestos depois do terceiro golo na Premier League e quarto desde que voltou a Old Trafford apenas em três jogos. O Estádio Olímpico tornava-se o 66.º estádio com pelo menos um golo do português entre os Big Five olhando para o trajeto entre Manchester United, Real Madrid, Juventus e de novo Manchester United, prolongando também o histórico frente ao West Ham da primeira passagem com cinco golos em quatro jogos. Em paralelo, Bruno Fernandes estava ligado ao 49.º golo na Premier desde fevereiro de 2020, mais do que qualquer outro jogador. Os portugueses dominam o caminho dos red devils na Liga inglesa mas faltava ainda um golo para o objetivo prioritário.

Poderia ter surgido logo no primeiro minuto do segundo tempo e com os mesmos protagonistas, tendo Bruno Fernandes a assistir Ronaldo após uma falha da defesa dos hammers mas Fabianski a sair rápido para fazer a “mancha”. No entanto, esse lance acabou por não traduzir o que se passaria no segundo tempo, com os visitantes a enfrentarem grandes dificuldades para furarem a defesa contrária até Jesse Lingaard sair do banco e redimir-se do erro crasso diante do Young Boys com um fantástico golo contra a equipa que representou na última temporada por empréstimo que dava a vantagem ao Manchester United (89′) antes de Luke Shaw cortar um centro de Yarmolenko com o braça na área e Mark Noble entrar em campo no quarto minuto de descontos apenas para marcar a grande penalidade e permitir a defesa de De Gea.

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