É um cenário invulgar na maior parte da Europa, mas que traz as piores memórias de um passado recente: em Moscovo e em algumas outras regiões da Rússia, as lojas de bens não essenciais, as salas de espectáculos e as escolas e creches estatais voltaram a fechar, os restaurantes voltaram a funcionar apenas com serviço take-away e a vida diária voltou a ficar fortemente condicionada.
Face a uma nova vaga de aumento de contágios, num país que regista ainda índices de vacinação diminutos — apenas 35% das pessoas estão totalmente vacinadas —, Moscovo e algumas outras cidades russas com um pico de contágios voltaram a ter confinamentos parciais desde esta quinta-feira, 28 de outubro.
As autoridades de saúde do país anunciaram esta quinta-feira ter detetado mais de 40 mil novos casos diários de infeção e ter registado mais de 1.100 mortes (1.159) nas 24 horas anteriores.
À população é permitido sair de casa, ao contrário do que aconteceu em anteriores confinamentos no país, e foram concedidos vários dias dias de férias (entre quinta-feira, 28 de outubro, e domingo, 7 de novembro) forçados e subsidiados pelo Estado para travar a propagação da pandemia.
Pode ver as imagens de uma cidade e um país em semi-quarentena — e em contraciclo com o momento de abertura e alívio de restrições que se vive na maior parte dos restantes países europeus — clicando na fotografia no topo do artigo.