A 36.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) arranca esta terça-feira, depois de três adiamentos, com mais de 500 expositores de 15 países, entre os quais Portugal, que tem a maior representação internacional.

Além do país anfitrião, Angola, com 500 empresas, vão apresentar-se na FILDA, que decorre até 4 de dezembro na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, expositores da África do Sul, Alemanha, Argentina, China, Egito, Estados Unidos da América, Eritreia, França, Índia, Itália, Japão, Líbano, Portugal e Turquia, segundo a organização.

Portugal vai ter, este ano, uma presença conjunta com empresas dos setores de construção civil, metalomecânica, turismo, agroalimentar e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Depois de Portugal, com 17 empresas, a China é o país mais representado na FILDA, com 11 expositores, seguindo-se a África do Sul, com seis.

O evento internacional, que não chegou a realizar-se em 2020 devido à pandemia de Covid-19, voltou a ser adiado por três vezes este ano também por causa das restrições à circulação e medidas sanitárias.

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A FILDA, que se realiza desde 1983, foi até 2016 organizada por diferentes entidades gestoras, passando para a gestão direta do Governo de Angola/Ministério da Economia a partir da 33.ª edição.

Este ano, a exposição será inaugurada no Dia dos Petróleos, havendo também dias temáticos consagrados à petrolífera estatal Sonangol (quarta-feira), Portugal (quinta-feira), à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (sexta-feira) e a Angola, que marca o final do certame, no sábado.

A última edição da FILDA decorreu entre 9 e 13 de julho de 2019 e contou com a participação de 21 países.

Os bilhetes custam 2 mil kwanzas (cerca de três euros), e a exposição estará aberta das 10h00 as 18h00.