Moçambique vai importar mais 175.000 toneladas de combustíveis no próximo contrato de importação, cujo concurso internacional para a seleção da empresa fornecedora vai ser lançado no dia 15, disse esta quinta-feira à Lusa fonte oficial.
O diretor-geral da Importadora Moçambicana de Petróleos (Imopetro), João Macandja, disse que as empresas candidatas têm até janeiro próximo para apresentar propostas.
O critério de seleção da próxima entidade para importação de combustível será o melhor preço, a segurança e fiabilidade na importação”, afirmou Macandja.
O diretor-geral da Imopetro avançou que a empresa selecionada será responsável pela importação de um total de 1.290.000 toneladas de combustíveis durante os seis meses cobertos pelo contrato — a arrancar durante o primeiro semestre de 2022, mas ainda sem data —, mais 175.000 do que no contrato em vigor, estabelecido com a multinacional Vitol, que substituiu a TotalEnergies.
Todo o combustível líquido que está à venda em Moçambique (gasóleo, gasolina e combustível para aviões) e o gás de petróleo liquefeito (GPL, usado como gás de cozinha) é importado, por via marítima, em cargueiros especiais.
O processo está centralizado por lei numa única entidade, a Imopetro, detida pelas distribuidoras de produtos petrolíferos que operam no país.
A cada seis meses, a empresa pública pergunta-lhes quanto combustível precisam para o próximo meio ano e lança um concurso internacional para escolher quem tem melhor preço e qualidade para fornecer todo o mercado moçambicano.