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Não é Ronaldo que olha para cima por eles, são eles que olham para cima por Ronaldo: avançado dá vitória ao United entre o show de De Gea

Este artigo tem mais de 2 anos

Após uma primeira parte onde a boa ideia de jogo teórica de Rangnick saiu furada na prática, Norwich apertou red devils, De Gea voltou a ser o MVP e português ganhou e converteu um penálti (0-1).

Ronaldo não teve propriamente um jogo inspirado mas ganhou o penálti que converteu no único golo do jogo e marcou ao 120.º adversário diferente
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Ronaldo não teve propriamente um jogo inspirado mas ganhou o penálti que converteu no único golo do jogo e marcou ao 120.º adversário diferente

Getty Images

Ronaldo não teve propriamente um jogo inspirado mas ganhou o penálti que converteu no único golo do jogo e marcou ao 120.º adversário diferente

Getty Images

Uma estreia a ganhar frente ao Crystal Palace com uma primeira parte com grande dinâmica e o conceito do gegenpressing que Klopp enraizou no Liverpool e que Tuchel adaptou também ao Chelsea, com a equipa a apresentar-se mais subida em campo e com outra disponibilidade para reagir à perda em zonas adiantadas, e um segundo tempo em quebra física mas com um golo decisivo de Fred. Um jogo seguinte de total rotação da equipa na Champions frente ao Young Boys (1-1), aproveitado sobretudo para Greenwood mostrar-se e seis teenagers fazerem história pelo clube na Liga milionária. Agora, frente ao Norwich fora, com mais de uma semana de trabalho, Ralf Rangnick tinha aquele que podia ser já um teste ao trabalho.

Rangnick mudou os passos da dança mas só foi lá com samba: técnico vence na estreia pelo United com Dalot em destaque

Os últimos dias, esses, ficaram marcados pela nostalgia por Ronaldo. Nostalgia vinda de Madrid, com Ramón Calderón, antigo presidente do Real, a defender mais uma vez que o avançado foi a contratação mais barata do clube “pelos resultados obtidos”. “Tanto a nível pessoal como coletivo, foi uma aposta ganha e totalmente acertada. Foi uma oportunidade que não poderíamos deixar passar. Agora, não foi nada fácil convencer o Manchester United, a decisão do jogador facilitou muito as coisas”, destacou. Nostalgia vinda de Turim, com o antigo jogador Daniele Fortunato a dizer que a equipa tem dificuldades em levantar-se por já não ter o número 7: “Criticaram alguém como Ronaldo e agora não têm quem possa elevar a qualidade e o nível da equipa. Para ganhar, a Juventus precisa de jogar bem e isso nem sempre é possível”. Mas agora a realidade centra-se na segunda passagem pelo United e Rangnick tinha isso bem presente na ideia de jogo.

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“Não se trata tanto de uma questão da qualidade do passe. Quer dizer, no primeiro e no segundo treino percebi que os nossos jogadores conseguem passar por alto, pela relva, fazer passes difíceis entre eles. Têm qualidade técnica. É mais uma questão de quando e onde fazer os passes para a frente. Na minha ótica, ainda estamos a jogar muito em terrenos pequenos e para trás. Quero implementar o mais rápido possível uma ideia vertical sempre que possível porque temos jogadores fortes na frente. São rápidos. Podemos dar na frente no Cristiano [Ronaldo] e no Marcus [Rashford] e precisamos mudar um pouco a nossa mentalidade. Não se trata da questão das capacidades técnica no passe, tem mais a ver com a forma como tem sido usados até aqui. É isso que quero tentar mudar”, comentara o técnico alemão.

Rangnick veio para fazer história, mesmo que a história seja apenas lançar seis teenagers num jogo (a crónica do United-Young Boys)

Foi isso que se percebeu na forma como colocou a disposição dos jogadores no terreno, ainda que sem os resultados práticos que teria ponderado na teoria. Bruno Fernandes, a começar mais na direita, destacou-se na forma como ajudava Dalot mas só desequilibrava na frente quando ia ao meio; Jadon Sancho só teve bola quando passou para a direita; Rashford no meio recebeu mais bolas de costas para a baliza do que na profundidade onde faz a diferença; Ronaldo, preso entre os centrais, foi tentando pisar outras zonas do terreno mas quase sempre a perder bolas e a não encontrar espaços para o remate. Assim foi a primeira parte do Manchester United, tendo uma defesa que muitas vezes complica o que parece mais fácil.

Alex Telles, num livre descaído sobre a direita que desviou ainda na barreira e acertou na trave antes de ir para canto 14′), e Diogo Dalot, numa incursão sem bola por dentro que lhe permitiu receber na área e atirar de pé esquerdo para defesa de Tim Krul (32′), tiveram os dois lances mais perigosos até à primeira ocasião em que Ronaldo conseguiu receber enquadrado com a baliza e com possibilidade de visar o golo, tendo demorado algum tempo entre duas fintas antes do remate para nova defesa do neerlandês (37′). De resto, um jogo onde só a partir do primeiro quarto de hora as transições defensivas ficaram mais certas e onde o Norwich tentou também na sua postura guerreira chegar ao último terço contrário. Harry Maguire, em cima do descanso, obrigou Krul a mais uma defesa com um desvio de cabeça na área (45′).

Esperava-se mais do Manchester United no segundo tempo mas aquilo que se viu nos 20 minutos iniciais após o intervalo foi o contrário: o Norwich ganhou a batalha do meio-campo, conseguiu empurrar os red devils para o seu terreno sem capacidade de saída, teve uma oportunidade flagrante pelo inevitável Pukki para grande defesa de David de Gea, criou a sensação de perigo de bola parada e mostrou que o encontro poderia cair para qualquer um dos lados antes de começar a dança das substituições e surgir o lance que marcaria a partida: após uma paragem de jogo pelas dificuldades de Lindelöf, que pareceu desligar do jogo os canários, Ronaldo foi carregado na área, agarrou na bola e fez o 1-0 de penálti (75′) antes de mais uma defesa monstruosa de De Gea a cabeceamento de Kabak que segurou a vantagem.

[Clique na imagem para ver o golo do Norwich-Manchester United em vídeo]

Mesmo num jogo onde falhou vários passes, teve um pontapé no ar que fez o gáudio dos adeptos da casa e poderia fazer melhor após um bom passe de McTominay quando estava na área, o português voltou a ser decisivo a par do guarda-redes espanhol para segurar a terceira vitória consecutiva do Manchester United na Premier League, chegando aos 27 pontos e igualando à condição o West Ham no quarto lugar. Ao todo, foi o sétimo golo de Ronaldo no Campeonato em 13 jogos, 13 em 19 partidas oficiais esta época. O 802.º golo da carreira como sénior foi feito já contra o 120.º adversário diferente. Contudo, ou a equipa consegue dar um salto qualitativo grande ou não pode aspirar a muito esta época…

 
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