Câmaras de infravermelhos em drones e câmaras móveis em veículos vão integrar o sistema de videovigilância florestal na região de Leiria, informou esta quinta-feira a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL).

Segundo uma nota de imprensa, realizou-se esta quinta-feira um exercício de teste e demonstração dos novos equipamentos, que completam o sistema de videovigilância e deteção automática de incêndios, como componente de apoio à decisão, em desenvolvimento na CIMRL.

O atual sistema de videovigilância florestal e deteção automática de incêndios, da responsabilidade da CIMRL, vai ser reforçado com novas câmaras, instaladas em drones, e câmaras móveis em veículos, em complemento com a atual cobertura da rede fixa de videovigilância e no reforço da eficácia do projeto, inclusive com a disponibilidade de câmaras de infravermelhos de alta definição, para uma leitura mais completa do terreno e operar em condições de reduzida visibilidade, acrescenta a mesma nota.

A região conta atualmente com um sistema gerido pela GNR e pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, com um dispositivo dotado de 11 torres de videovigilância e dois Centros de Gestão e Controlo, que cobrem 85% do território.

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A CIMRL irá assumir a totalidade do investimento, nesta última fase do projeto em mais cerca de 335 mil euros, com financiamento do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, informou ainda o comunicado.

Este investimento, no montante global de 1,2 milhões, financiado por fundos europeus, através do POSEUR, representa uma forte aposta na prevenção e combate dos fogos florestais, cujos resultados nos últimos dois anos de operação são francamente positivos e um exemplo de eficácia a nível nacional”, adiantou o vice-presidente da CIMRL, Jorge Vala, citado na nota de imprensa.

O também presidente do Município de Porto de Mós acrescentou que a “região de Leiria é hoje um exemplo nacional neste domínio e conta com a colaboração operacional do dispositivo distrital de proteção civil e da GNR, entidades a quem compete coordenar as operações de prevenção e combate a fogos rurais”.

Todos estes equipamentos estão operacionais no início do próximo ano, antecipando o período de maior risco de incêndios, contando ainda com duas viaturas adaptadas, para transporte e suporte à operação de videovigilância móvel.