O presidente do parlamento da Madeira e o chefe do executivo regional lamentaram a morte do jornalista madeirense Luís Calisto, antigo diretor de vários órgãos de comunicação social na região, ocorrida esta segunda-feira, no Funchal.

A notícia da morte de Luís Calisto, aos 71 anos, vítima de doença prolongada, foi avançada pela imprensa regional e motivou notas de pesar de várias instituições.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, lamentou a morte de um “grande jornalista que marcou a rádio, a imprensa e a televisão regionais“, sublinhando a carreira de mais de 40 anos e o “cunho pessoal” que imprimiu nos órgãos de comunicação por onde passou e que chefiou, como a RDP/Madeira, o Diário de Notícias da Madeira, o Tribuna da Madeira e a RTP/Madeira.

Guardo na memória muitas reportagens conjuntas com Luís Calisto e convívios, onde o jornalismo, a análise política e social e o futebol eram, com frequência, temas centrais de conversa”, refere José Manuel Rodrigues, também ele jornalista de profissão.

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, expressou o “mais profundo pesar” pelo falecimento do jornalista e antigo futebolista Luís Calisto, ocorrida no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

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À família, o executivo madeirense e o seu presidente endereçam as suas mais sentidas condolências pelo falecimento de um dos mais brilhantes jornalistas madeirenses de todos os tempos, de um homem que marcou, perenemente, a imprensa e a rádio madeirenses, mas também a televisão”, sublinha a nota de pesar.

O Governo Regional recorda que Luís Calisto, nascido na freguesia de Gaula, concelho de Santa Cruz, zona leste da Madeira, em 1950, para além de jornalista, foi um dos “melhores jogadores de futebol madeirenses”, tendo passado pelo Marítimo (1969 a 1978), União (1978 a 1980) e Porto-santense (1980 a 1981).

Era conhecido pela forma fácil e hábil como escrevia e ainda pela sua crítica e ironias apuradas, sendo ainda hoje de recordar várias das suas crónicas na rubrica que manteve durante anos no DN do Funchal, ‘Às Avessas'”, refere o executivo.

E acrescenta: “É este ilustre madeirense que o Governo Regional e o seu presidente pretendem homenagear, também na hora da sua morte, sublinhando a sua gratidão para com os relevantes serviços prestados em nome da nossa região e em defesa de um valor tão elevado como a liberdade da imprensa”.

A Câmara Municipal do Funchal manifestou, também, o “mais profundo pesar” pelo falecimento do “conceituado e respeitado” jornalista Luís Calisto e endereçou à família as “mais sinceras e sentidas condolências”.

A direção regional da Madeira do Sindicato dos Jornalistas lamentou, igualmente, a morte do jornalista e associado, destacando a “longa carreira no jornalismo escrito e radiofónico”.