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Empresa sueca cria microchip para substituir certificado digital

Este artigo tem mais de 2 anos

Na Suécia, uma empresa criou um microchip que, quando colocado sob a pele — no braço ou na mão — permite substituir o certificado. Custa 100 euros e diretor garante que pode ser uma "tendência".

certificado digital da Covid-19
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O diretor da empresa reforçou ainda que se interessa pela privacidade e que a utilização do microchip é "voluntária"

Facebook/dsruptive

O diretor da empresa reforçou ainda que se interessa pela privacidade e que a utilização do microchip é "voluntária"

Facebook/dsruptive

A empresa sueca DSruptive criou um microchip, que, quando colocado sob a pele, substitui o certificado digital da Covid-19. Implementando no braço ou na mão, o aparelho, que custa 100 euros, permite utilizar o documento sem necessidade de um telemóvel. No país nórdico, milhares de pessoas já o colocaram, garante o diretor da empresa, Hannes Sjoblad, dizendo mesmo que se pode tornar uma “tendência” neste inverno.

“Tenho o meu chip no braço”, indicou Hannes Sjoblad, em entrevista à Agence France-Press, justificando que quer “ter o certificado digital sempre acessível”. Quando se aproxima do implante um dispositivo eletrónico que permita ler este tipo de documentos, é possível abrir o certificado num ficheiro PDF.

Para o diretor da empresa, o certificado está “sempre acessível” para ir a um centro comercial ou a um cinema. “Mesmo que não tenha telemóvel, posso mostrar o certificado”, apontou. Também Amanda Back, diretora de uma empresa de tecnologia localizada em Estocolmo, disse que agora o microship “faz parte da sua integridade” e que assim mantém os “dados pessoais” sempre controlados.

Sobre as preocupações de segurança e privacidade, Hannes Sjoblad referiu que o microchip não tem bateria, nem consegue transmitir um sinal por si próprio. “Eles são, basicamente, passivos”, assegurou. “Os microchips nunca podem revelar a localização, apenas ficam ativos quando ficam próximos de um leitor” de certificados.

Hannes Sjoblad reforçou ainda que se interessa pela privacidade e que a utilização do microchip é “voluntária”, frisando que as pessoas o utilizam por serem “curiosas” e porque “querem experimentar esta tecnologia”.

Esta não é a primeira vez que uma empresa sueca desenvolve este tipo de funcionalidade. Em 2018, uma empresa pública sueca tentou substituir os bilhetes de comboio também por um microchip.

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