Um médico na cidade chinesa Zhoukou é acusado de ter tratado um doente com sintomas febris num hospital sem “Clínica de Febre”. Isto porque, no país, quem apresente sintomas relacionados com a Covid-19 só pode receber tratamento em hospitais especialmente dedicados à doença.

Guo, o médico que é igualmente o vice-diretor do hospital onde tratou o paciente, pode enfrentar até sete anos de prisão por “obstruir a prevenção e controlo de doenças infeciosas”. O médico, segundo as autoridades da província de Henan, citadas pela BBC, terá tratado o doente entre 29 de outubro e 2 de novembro.

Não é permitido, contudo, aos profissionais de saúde de hospitais que não estejam equipados com “Clínicas de Febre”, o tratamento de pessoas com sintomas relacionados com o coronavírus.

Estes espaços dedicados foram inicialmente projetados após o aparecimento da Síndrome Respiratória Aguda — SARS — em 2002, para prevenir um aumento das infeções, e são agora utilizados para tratar doentes com Covid-19.

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O gigante da Ásia tem adotado um a política sanitária “Zero Covid”, como confinamento de cidades inteiras após a deteção de alguns casos, e confinou recentemente os habitantes das cidades de Xi’an e Yuzhou. A cidade chinesa de Anyang, composto por cinco milhões de habitantes, entrou esta terça-feira igualmente em confinamento após a deteção de dois casos da variante Ómicorn.