O ministro da Defesa deu, esta terça-feira, posse a António Coelho Cândido no cargo de vice-chefe do Estado-Maior da Armada, numa cerimónia em que destacou os desafios de modernização e reforço sustentável que se colocam a marinha portuguesa.

João Gomes Cravinho destacou o facto de a “atual conjuntura internacional ter aumentado significativamente as solicitações para o emprego das forças armadas em cenários novos e diferentes” e o “grande esforço de inovação e adaptação por parte das forças armadas e de toda a estrutura da defesa”.

O ministro reiterou a necessidade de “apoiar o reforço do papel do país como ator internacional relevante na segurança marítima” e destacou a necessidade de “modernizar e reforçar, de forma sustentável, a capacidade marítima portuguesa”.

João Gomes Cravinho destacou o “aumento do investimento público na área da defesa” que está a ser feito através da lei de programação militar, e a inclusão de vários projetos das forças armadas para financiamento no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sublinhando o investimento previsto de 110 milhões de euros numa Plataforma Naval Multifuncional.

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O ministro considerou que a “segurança do Atlântico tem de continuar a ser uma preocupação central para Portugal e para a NATO”, acrescentando: “Cabe às lideranças da marinha apoiar o poder política e o CEMGFA (Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas) no sentido de garantiras condições para defender as prioridades estratégicas no mar, muito em particular no espaço euro-atlântico”.

O vice-almirante António Coelho Cândido substitui no cargo Jorge Manuel Novo Palma, em proposta do Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), Gouveia e Melo, que foi publicada em Diário da República em 14 de janeiro.

Gouveia e Melo, que coordenou a equipa responsável pelo plano de vacinação nacional contra a Covid-19 entre 3 de fevereiro e 28 de setembro de 2021, tomou posse como CEMA em 27 de dezembro passado, sucedendo a Mendes Calado que saiu do cargo antes do fim do mandato.