O rastreio da Covid-19 a professores e funcionários no arranque do segundo período deste ano letivo registou uma taxa de positividade de 1,79%, após realizados mais de 150 mil testes, informou esta segunda-feira o Ministério da Educação.

“Este varrimento determinado pela autoridade nacional de saúde aos profissionais da comunidade escolar, que a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares operacionalizou, revelou uma taxa de positividade de 1,79%, correspondendo a perto de 2.700 casos positivos nos cerca de 5.400 estabelecimentos de educação e ensino de norte a sul do país”, anunciou o Ministério da Educação em comunicado.

O documento acrescenta que os 150 mil testes são “um número mais baixo do que o do primeiro período (cerca de 180 mil) e em relação ao universo total (cerca de 220 mil), atendendo a que as normas da DGS em vigor desaconselham a testagem a quem esteve infetado nos últimos 180 dias”.

O ministério afirma que nos próximos dias ainda serão realizados testes pontuais num conjunto muito reduzido de escolas, “os quais não puderam ocorrer por limitações das equipas de testagem dos laboratórios, naturalmente também a braços com situações de isolamentos, bem como pelo nível de solicitações resultantes do número de casos registados diariamente em todo o país”.

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Este rastreio, facultativo, é independente dos testes realizados ‘por motivo de investigação de casos, contactos e/ou surtos na comunidade escolar’, tal com refere a norma da DGS, bem como dos quatro testes mensais que cada cidadão pode realizar, gratuitamente, nas farmácias ou laboratórios de todo o país”, refere ainda a nota do Ministério.

A Covid-19 provocou 5.593.747 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.613 pessoas e foram contabilizados 2.254.583 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.