Quando as temperaturas ficam abaixo de -1 graus celsius em Chicago, nos Estados Unidos da América, a única forma de continuar a assegurar que os comboios funcionam normalmente é colocar as linhas “a arder”.
Tecnicamente, as chamas estão longe das linhas de comboio e servem apenas para combater o frio dos meses de inverno, garante a empresa Metra Rail à BBC.
“A Metra não está a colocar literalmente a ferrovia em chamas”, afirmou o porta-voz Michael Gillis à Fox Wheather.
Na realidade, as chamas surgem de aquecedores alimentados a gás instalados ao lado das linhas ferroviárias para as manter quentes. “É como se fosse um fogão de cozinha, um fogão a gás“, garante Michael.
When it’s very cold, #Chicago sets its train tracks on fire! This prevents train derailment caused by metal deformations!
A medieval solution to a modern problem? https://t.co/jHM0j2oJCG#physics #train #Railways #metals #Engineering #LNG pic.twitter.com/eoVldisG22
— Nemy Banthia, PhD (@nbanthia) January 28, 2022
Como complemento aos aquecedores, a Metra Rail utiliza também um sistema de aquecimento tubular e sopradores de ar quente para conseguir manter as linhas com temperaturas elevadas e para evitar que congelem. Se esta medida não fosse levada a cabo, os pontos de mudanças de linha poderiam ficar entupidos com o gelo e com a neve.
Os funcionários da empresa que assegura o transporte ferroviário em Chicago monitorizam as chamas quando o sistema está a ser utilizado.