Margarida II da Dinamarca testou positivo para a Covid-19, informou esta quarta-feira a Casa Real. A rainha de 82 anos foi diagnosticada com a doença esta terça-feira, obrigando ao cancelamento de uma viagem à Noruega, para as férias de inverno.

A monarca apresenta sintomas ligeiros e encontra-se em isolamento numa das alas da residência oficial da família real, Amalienborg, em Copenhaga. “A Casa Real da Dinamarca está a seguir as diretrizes das autoridades de saúde”, foi referido em comunicado.

Margarida subiu ao trono em 1972, após a morte do pai, o rei Frederico IX. A rainha será sucedida pelo filho, Frederico, o próximo na linha de sucessão numa dinastia que tem as suas origens na Idade Média, em monarcas como Haroldo Dente-Azul, que reinou no século I.

“Saudamos a vida que tínhamos antes”: Dinamarca deixa de considerar Covid-19 doença “crítica” e elimina restrições

A Dinamarca tornou-se na semana passada o primeiro país europeu a levantar todas as restrições impostas durante a pandemia do coronavírus. Na base da decisão esteve o menor risco da variante Ómicron e o elevado número de imunizados, anunciou o governo sueco. A vizinha Suécia decidiu seguir-lhe o exemplo e esta quarta-feira eliminou quase todas as medidas preventivas, como a obrigatoriedade de restaurantes e bares fecharem às 23h.

“A pandemia não acabou, mas estamos a entrar numa nova fase (…). O conhecimento [da Covid-19] melhorou e vários estudos mostram que a Ómicron provoca doença menos grave”, declarou a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, na semana passada, quando o levantamento das medidas foi anunciado, fazendo eco dos argumentos apresentados pelo governo dinamarquês.

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